Na verdade, o uso de cosméticos ou maquiagens, foi desaprovado durante alguns períodos da história. No entanto, no final da idade média, as mulheres utilizavam amplamente os rituais de beleza.
O ideal de beleza era a de uma mulher com cabelos claros, pele muito pálida. As bochechas precisavam ser bem coradas e os lábios vermelhos. Então, as mulheres ricas e da realeza, cultivavam peles extremamente pálidas e raramente se expunham ao sol. Já na infância, meninas ricas eram proibidas de sentir os raios solares para que crescessem com as peles mais pálidas possíveis, o que era sinônimo de status.
As mulheres pobres por trabalharem fora, adquiririam um bronzeado. A tez pálida era, portanto, uma identificação imediata de uma pessoa de classe rica e superior. Esta pele também foi almejada pelos homens da época.
Hidratantes e perfumes
Pensam que hidratar e perfumar a pele é uma coisa contemporânea? Já no século XV unguentos hidratantes feitos à base de ingredientes naturais. Eram usados cera de abelha, mel e óleo de semente de sésamo era o preferido das mulheres ricas. Para perfumar a pele, elas usavam perfumes extraídos de flores, por especialistas da época. Os aromas preferidos eram os de rosas, lírios e violetas.
Maquiagem
No ‘século XV, marcado pelo final a Idade média, as mulheres ricas e poderosas passaram a utilizar maquiagens elaboradas e pesadas, seguindo a moda lançada pela rainha Elizabeth I. Ela, pesava na maquiagem para esconder suas rugas e sinais de envelhecimento. Usava um creme conhecido como Ceruse Veneziano, que era feito a partir de vinagre e pó de chumbo branco (sim, chumbo!) no rosto e nas mãos, também para reforçar o ideal pálido de beleza da época. A aquisição de uma tez pálida era tão desejada, que algumas mulheres ricas chegavam a cortar-se para perder sangue e alcançar a desejada aparência pálida. O visual foi completado com um tipo de rouge caro feito de um inseto chamado cochonilha para manchar as bochechas e os lábios.
Tintura para cabelos
As mulheres ricas seguiam a moda dos cabelos claros tingindo-os de amarelo bem dourado. Para conseguir a cor, a tintura de cabelo era feita a partir de uma mistura de açafrão, sementes de cominho, celandine (uma planta da família das papoulas) e óleo. Perucas e apliques também eram populares e, dizem, que a própria Rainha Elizabeth I teve uma coleção que chegava a 80 peças.