A falta de higiene mais nojenta da realeza medieval

É sempre muito curioso olhar para trás na história e ver como algumas coisas eram diferentes.

Durante os tempos medievais a falta de higiene não é nenhuma novidade para nós, né gente?

Mas a gente gosta de saber os detalhes e é disso que vamos falar hoje: como era a higiene da realeza nos tempos medievais.

Doando um pouco de leite aos pobres

A condessa alemã Clara von Platen não era tecnicamente da realeza, mas ela era conhecida como uma mulher nobre.

De qualquer forma, o que ela costumava fazer é beeeem adequado para este vídeo.

Em pleno século 17, era costume dessa condessa encher uma banheira de leite onde ela tomava um demorado banho para garantir a maciez e a brancura da pele.

Mas, o pior não é isso: Após o banho ela ordenava que seus servos levassem aquele leite sujo para a aldeia e distribuísse aos pobres.

A maneira como se limpavam

Essa é uma questão desagradável de imaginar, mas estamos falando sobre a higiene na Idade Média, então,  é necessário tocar no assunto.

Naquela época, o papel higiênico não existia, LÓGICO.

As pessoas tampouco usavam qualquer tipo de papel para limpar o bumbum.

Mas a realeza tinha o hábito de usar lã de cordeiro para fazer a higiene no traseiro.

Mas, havia quem usasse os dedos nessa hora, que depois era limpo em um pano que era entregue ao servo.

Usavam as mãos para comer

Até o século XI, quase todo mundo utilizava as mãos para levar o alimento à boca.

Faca, garfo e colher já existiam, porém, eram usados como utensílios na cozinha, mas nunca para se alimentar à mesa.

Acreditava-se que o alimento, era sagrado, e, em respeito a Deus, devia ser comido com as mãos.

Todo mundo usava as mãos, inclusive os reis e rainhas.

Durante os banquetes era uma mistura de mãos pegando tudo com seus dedos e unhas imundos, muitas vezes sujas de fezes.

Felizmente, em alguns casos, uma bacia com água era oferecida para lavar as pontas dos dedos do rei e da rainha no final do evento.

Tomando banho com 100 homens

No início da idade média, por volta do ano 800, o imperador romano Carlos Magnus  não era muito fã  de banho, mas quando resolvia se lavar, fazia disso um grande evento.

Quando o imperador tomava banho, supostamente, costumava convidar mais de 100 nobres para se juntar à ele.

Todos entravam nus em uma grande piscina ao mesmo tempo.

Vinho era servido e o banho se tornava um evento festivo que eu nem quero imaginar como terminava.

Luís 14 tinha o hálito podre

Luís 14 da França desenvolveu cáries terríveis desde muito jovem.

Para resolver esse problema, seus médicos extraíram todos os seus dentes.

Mas, durante um desses procedimentos, o médico acabou perfurando acidentalmente o palato, resultando em um buraco permanente no céu da boca.

Mesmo após o procedimento, o rei manteve seus péssimos hábitos de higiene bucal.

Tudo que ele comia deixava restos apodrecidos em seu palato perfurado.

O bafo de Luiz 14 era dito como putrefato e mortal. Ainda assim, ele teve dezenas de amantes.

A Rainha Elizabeth I e seus dentes pretos

E por falar em dentes, a Rainha Elizabeth primeira,  tinha grande paixão por comida açucarada.

Isso, logicamente, não ajudava em nada na sua saúde bucal, já que ela raramente limpava os dentes.

Quando a rainha resolvia fazer a higiene na boca, usava um pano enrolado no dedo  e embebido em mel. Isso, só piorava a situação!!!

A rainha tinha os dentes todos pretos com cáries em todos eles e o hálito também não era dos melhores.

Cabelos loiros

Na Europa medieval o cabelo loiro era considerado superior aos cabelos escuros.

A mulherada fazia tudo para clarear os cabelos… e sem os recursos modernos que temos hoje, elas acabavam indo longe demais!!

As mulheres da nobreza usavam cascas de cebola com azeite de oliva nos cabelos e ficavam sob o sol o máximo possível com a mistura.

Um manuscrito da época conta que para amaciar os cabelos, elas usavam uma pasta condicionadora feita de gordura de bacon.

Muitas rainhas usaram essas duas receitas ao longo da história.

Decididamente isso não cheirava bem!

Que falta de higiene: Proibido Tomar banho

A Rainha Isabel de Castela e o Rei Fernando segundo de Aragão  que governaram a Espanha no século 16, achavam que tomar banho era imoral diante dos olhos de Deus.

Os soberanos eram católicos fervorosos e acreditavam que tocar o próprio corpo era uma prática não religiosa que poderia se transformar em atos pecaminosos.

Crendo nisso, o casal proibiu as casas de banho em toda Espanha e ainda consideravam desrespeito a Deus tomar banho em casa.

Dizem que a rainha Isabel de Castela só tomou dois banhos completos na vida.

Ela se limpava com panos úmidos e somente as partes íntimas, pescoço e axilas.