8 PERTURBADORAS PUNIÇÕES PARA MULHERES AO LONGO DA HISTÓRIA

As mais diversas e dolorosas punições para mulheres aconteceram ao longo da história da humanidade… E se você se assusta com ilustrações dos homens da caverna trazendo sua fêmea arrastada pelos cabelos, você não viu NADA!

Rédea da repreensão

Mulheres briguentas ou fofoqueiras usavam uma gaiola de ferro no rosto, chamada “Rédea da repreensão”.

Os primeiros registros do seu uso são na Escócia em meados do século 16. Mas é possível que isso já seja bem mais antigo do que parece.

Dizem que as mulheres irritadinhas, fofoqueiras, grossas ou que simplesmente falavam demais, tinham a cabeça trancada dentro de um focinho de ferro.Dentro da sua boca, havia uma espécie de lingueta de metal que  a impedia de falar.

Quem determinava o uso desse aparelho era, obviamente, seu marido. Mas as moças solteiras poderiam ser punidas pelo pai.

Contudo, uma mulher implicante poderia receber essa punição se o governo lhe determinasse.

Violino de pescoço (Shrew’s Fiddle)

Na Idade Média, quando os homens discutiam, resolviam ali, na hora, com uma luta que resultava na morte de um deles.

Mas, mulheres que discutiam ou “caíam no tapa” eram presas juntas no “Violino de pescoço” Isso, era um tipo de contenção de madeira dupla na qual suas cabeças eram presas em simultâneo.

Elas teriam de passar o tempo da punição presas, juntas, onde poderiam discutir à vontade sem poderem partir para a luta corporal.

O violino de pescoço poderia ser usado em homens também, mas nesse caso, ele usaria o aparelho sozinho. Somente mulheres eram presas juntas.

Cadeira da perversão

As punições para mulheres ao nível social eram muito usadas na Idade Média. Naquele tempo, as pessoas morriam de medo de serem humilhadas publicamente e por isso, esses eram métodos bastante usados para punir.

Mulheres acusadas de má conduta eram humilhadas em um “Banco da Perversão”. Tanto homens, quanto mulheres poderiam ser colocadas nessa cadeira, mas era uma punição especialmente popular para mulheres.

Aquelas acusadas de terem condutas impuras, como relacionamento com outras mulheres ou prática de meretrício. A pessoa era amarrada em uma cadeira de madeira sem assento.

Ela estaria completamente nua da cintura para baixo e com a cabeça coberta. A cadeira era conduzida pela cidade no alto, de forma que todos podiam ver seus genitais.

Durante todo processo, ela seria zombada, poderiam jogar fezes e comida podre.

Cadeira do mergulho

As punições para mulheres não param por aí. Esse sistema de justiça foi bastante usado na alta  Idade Média e seu uso aumentou durante a “caça às bruxas” nos séculos 16 e 17.

Inicialmente era usado para punir mulheres por qualquer razão que fosse.  Seja por má conduta, meretrício ou até por  implicância.

Cada região tinha suas formas de corrigir suas mulheres e essa foi muito utilizada. A mulher era presa em uma cadeira ficava suspensa por uma engenhoca de madeira na beira do rio.

Vez ou outra, era mergulhada no rio e quando estava próxima de morrer, era trazida de volta.

O grande problema desse método, é que ele era empregado em dias de inverno rigoroso e grande parte das mulheres morriam de hipotermia, já que passavam o dia todo presas na cadeira, com as roupas encharcadas  a temperaturas baixíssimas.

A cadeira do mergulho foi também usada para identificar bruxas, já que se dizia que feiticeiras nunca morreriam afogadas.

As mulheres eram mergulhadas por alguns minutos, se morressem, não eram bruxas. Se ela voltasse viva, seria queimada por ser bruxa. Isso, decididamente não faz nenhum sentido, já que a mulher morria de todo jeito.

O expositor da linguaruda

A fofoca, ao que parece, era algo inaceitável na alta idade média e as mulheres fofoqueiras eram as mais punidas.

O expositor era um objeto de madeira onde as faladeiras poderiam ser presas pelo pescoço e deixadas fora de casa à mercê da multidão.

Quem passasse por ali, poderia xingar, cuspir, jogar coisas e até molestar a pobre. Mais uma vez, o juiz era seu marido que usava o expositor para punir a mulher problemática.

O dispositivo foi muito usado para expor quem atormentava a paz da vizinhança se metendo em assuntos que não era da sua conta ou espalhando fofocas.

Contudo, o adultério também poderia ser punido dessa forma e a mulher de agradecer por não ter sido morta.

Nariz arrancado

Essa era uma das piores punições para mulheres. Nesse caso, a mulher que tivesse um caso amoroso, fora do casamento, teria seu nariz arrancado.

Essa lei foi usada por centenas de anos ao longo da história e começou muito antes de Cristo, porém, perdurou por toda Idade Média em algumas regiões da Europa.

Ao desfigurar o rosto de uma mulher, o poder perigoso de sua beleza era eliminado.

Ao mesmo tempo, sem nariz, todos saberiam da sua fama de adúltera. Em comparação, um homem adúltero, quando punido,  precisava apenas pagar uma multa.

Procissão da vergonha

Esse tipo de punição nos lembra uma Cena com a Cersei em “Game of Thrones” e é considerada uma das punições para mulheres mais humilhantes da história.

Em algumas regiões da Europa Medieval, mulheres adulteras ou meretrizes eram expostas há uma grande humilhação ao participar da caminhada da vergonha.

Vestidas apenas com uma saia, ou totalmente nuas, as condenadas caminhavam por vários quilômetros descalças sendo açoitadas, humilhadas, zombadas, principalmente, insultadas.

As pessoas enfileiravam para ver a mulher impura e pecadora. Nesse tempo, as ruas eram imundas e as pedras eram pontiagudas e cortavam bem. No final do processo, os pés estavam em carne viva.

Muitas desmaiavam antes de concluir a punição. Mas ao se recuperar teria de seguir o trajeto determinado.