8 padrões de beleza bizarros das mulheres medievais

Até onde você iria para seguir padrões de beleza? Você vai ver, agora, as estratégias usadas pelas mulheres medievais para conquistar seus homens.

Testa grande

Não é de hoje que a mulher sacrifica sua identidade em nome da beleza e na Idade Média, do século 13, em diante, exibir uma testa grande e arredondada era algo absolutamente sensual.

Para garantir um testão no padrão de beleza medieval, as mulheres usavam navalhas para raspar os cabelos deixando a testa maior.

Não somente na testa, elas, geralmente, arrancavam cerca de 2 centímetros de toda linha do cabelo na cabeça, inclusive na nuca e atrás das orelhas. Acredita-se que parte disso tem a ver com a moda do chapéu “hat”, que foi superfashion até a renascença.

Cabelos longos Extensões de cabelos

O homem medieval adorava “se perder” em madeixas longas e volumosas. Por isso as mulheres também gostavam de usar extensões de cabelo para dar impressão de tê-los muito maiores do que realmente eram.

Aliás, essa estratégia de beleza sempre foi marcante, e permanece nos tempos atuais. Mas a igreja não apoiava isso de jeito nenhum!

O clero tentou desencorajar o uso e dizia que o cabelo postiço era um dos pecados da vaidade.

Nos registros da igreja da época, diz-se que as perucas provavelmente eram feitas de cabeças raspadas daqueles que agora sofrem no purgatório.

Contudo, os homens gostavam muito dos cabelos longos e por mais que a igreja pregasse o contrário a desobediência era unânime.

Cabelos de linho

Cabelo cor de linho era o tom preferido para as mulheres, já que os anjos eram frequentemente descritos sempre de cabelos loiros.

Se você alcançasse um tom platinado, parabéns!!! Os homens cairiam aos seus pés.

Mas, não é porque faltava água oxigenada, que as mulheres não davam um jeito de clarear os cabelos. A mistura mais usada era açafrão com urina de cabra, que após passada era preciso secar ao sol.

Contudo, pasmem! Havia uma pedra mágica que, se usada no pescoço, deixava os cabelos loiros por magia.

O truque de mágica era usar um colar com uma grande pedra de opala. Eles acreditavam que usar um colar de opala manteria o cabelo loiro.

Tudo que você precisava fazer era colocá-lo em volta do pescoço e os poderes da pedra evitariam que seu cabelo escurecesse.

Sobrancelha raspada, sem cílios

Se a moda medieval voltasse hoje, certamente teríamos milhares de tutoriais das blogueiras ensinando como raspar as sobrancelhas e arrancar todos os cílios.

Bem, por alguma razão, as mulheres medievais passaram a raspar as sobrancelhas. Historiadores acreditam que essa moda estaria relacionada à moda da testa grande.

Mas o fato é que os homens adoravam mulheres sem as sobrancelhas.

Por isso, depois a moda foi além, e as mulheres passaram a arrancar seus cílios com pinças, deixando a linha d’água do olho completamente careca.

Barriguinha saliente

Se você tem o abdome trincado, parabéns! Mas na Idade Média, você seria ignorada, e provavelmente não levaria homem algum para sua cama.

Isso porque, os padrões de beleza no final da idade média pedia que a mulher tivesse uma barriguinha saliente.

Além disso, de forma alguma a linha das suas costelas poderia aparecer mesmo quando deitada. Ter barriga chapada e costelas aparecendo se projetando, indicava que você não tinha comida suficiente, que era muito pobre ou era doente.

Portanto, orgulhe-se da sua barriguinha e dos seus quilos a mais. Na idade média você com certeza levaria um guerreiro gato para sua cama.

Peitos apertados

Para parecer ainda mais estranhas, as mulheres  amarravam seus seios com faixas de tecido ou couro, chamadas de bandeux.

O bandeux que foi um dos padrões de beleza, reduzia ainda mais o tamanho dos seios e deixaria a mulher socialmente adequada.

Embora chamasse muito a atenção masculina, ter seios soltos e fartos era uma característica das prostitutas. Uma mulher que pretendesse se casar deveria ter os seios presos, o que também melhorava sua postura.

Nenhuma pinta visível

Por alguma razão a pele era muito importante na idade média – e não apenas porque as mulheres faziam tudo para ter a pele pálida, mas sim porque ter marcas não era bem aceite pela sociedade cristã.

Ter sardas, pintas ou marcas de nascença era considerado uma marcação de bruxaria: seriam marcas deixadas para trás por pecados carnais com o diabo.

Acreditava-se que qualquer marca no corpo fosse uma evidência de ser diferente, e o diferente significava algo ruim na era medieval.

As sardas, no entanto, eram as marcas mais observadas em uma mulher e indicava certamente envolvimento amoroso com o demônio.

Portanto, amiga, se você quisesse levar um homem medieval para sua cama, é bom que não tivesse pintas pelo corpo, ou sardas no rosto!

Bolsa de ervas embaixo da saia

Quem é mulher sabe que ficar 2 ou 3 dias sem higiene íntima pode ser catastrófico, em termos de odores corporais.

A partir do século 12, as mulheres passaram a perceber que quando seus corpos estavam perfumados, os homens ficavam mais animados.

Como o banho não era indicado, pois, abria os poros facilitando a entrada de doenças, as mulheres tiveram que optar por outros truques.

Elas usavam linho molhado em água de rosas, alecrim ou lavanda sobre os seios a fim de perfumá-los.

Mas o truque mais usado era manter pequenos sachês por baixo das roupas. Sachês de especiarias aromáticas eram colocados em vários lugares do corpo, no peito, sob os braços e nas saias.

Havia até pedaços de pano extras que podiam ser removidos se encharcassem de suor sob as axilas.

Felizmente, no final da idade média, elas descobriram que a falta de banho, não significava ter mau cheiro.