O Cão Othello nasceu e foi criado na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Era respeitado pelos amigos e colegas de trabalho. Passou grande parte da vida trabalhando como vigilante em um condomínio de luxo da capital. Se aposentou aos oito anos e morreu no dia em que completou nove.
O pastor alemão tinha um tumor maligno bem perto do coração e precisou ser sacrificado. Todo o processo foi filmado pelo dono, o também vigilante Marcos Pimenta, 29 anos, que trabalhou com Othello por quase quatro anos.
Marcos conta que o cão apresentava uma “gordura” na papada que depois desceu para o tórax. Apareceu um caroço rígido no local. O cão foi levado para o veterinário que recomendou uma biópsia urgente. Era um tumor maligno, próximo ao coração. Tudo foi muito rápido. Questão de dias mesmo. Ele já não estava comendo direito. A boca estava inchada. Corri para a clínica. Tinha a possibilidade de cirurgia, mas não havia certeza de plena recuperação. Veterinário disse que ele iria sofrer demais. Aí marcos decidiu: ‘pode sacrificar, melhor a alternativa’.
No vídeo, Marcos usa uma braçadeira de adestramento para manter o cão calmo e distraído para que o veterinário fizesse aplicação do medicamento.
Eutanásia
O sacrifício animal é previsto pela resolução n°1000, que faz parte da legislação que regulamenta a medicina veterinária no Brasil. Segundo um dos pontos do texto, “a eutanásia pode ser indicada nas situações em que o bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser controlados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos”.
Fonte: G1 e eternoothello