A era vitoriana, no Reino Unido, foi uma fase de grandes descobertas. Os vitorianos eram bastante inteligentes. Enquanto o mundo inteiro vivia aquele caos do Século 19, eles criavam coisas que hoje são importantíssimas para nós, como as fotografias e o banheiro de descarga. Mas, muitas vezes vacilavam feio. É o caso da mamadeira assassina que causou diversas mortes de bebês.
Nessa época surgiu uma grande novidade que revolucionou a alimentação dos bebês. Uma garrafa de vidro peculiar equipada com tubos de borracha e um bico. A ideia era o bebê aspirar no tubo de borracha, como se estivesse tomando um suco através de um canudo.
As garrafas foram logo um sucesso popular e a empresa custou dar conta da demanda do mercado. Havia uma forte campanha de marketing e, não havia uma mãe que não amasse a novidade “fofa” e “limpa”. Além disso, os bebês podiam se alimentar sozinhos, enquanto estavam sentados. Um sucesso na vida das mães modernas vitorianas. No entanto, não demorou muito para a garrafa alimentadora se tornar algo fatal.
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Havia perigosa falha de design: o tubo de borracha era fundido à tampa do copo e era certamente impossível de limpar. Dentro da garrafa, leite quente, com açúcar, era uma cultura de bactérias. Ainda por cima, a Sra. Beeton, uma escritora que fazia livros de orientação para donas de casa, não ajudaram em nada. Escrevendo em 1861, ela declarou que não era necessário lavar essas mamadeiras por duas a três semanas.
O resultado, já era de se esperar, a maioria dos bebês bebiam leite contendo bactérias que muitas vezes foram mortais. Centenas de bebês morreram de infecção generalizada, até que os médicos descobriram que o crescimento bacteriano dentro das mamadeiras eram a culpa das mortes. As mamadeiras logo ganharam outro nome: “garrafas assassinas”. Isso, junto com a condenação vinda dos médicos, deveria ter parado seu uso. Mas não. Infelizmente, muitas mães foram levadas pela publicidade e continuaram a utilizá-las independentemente, levando ainda muitos bebês a adoecerem e morrerem.