Muita gente já sabe que manter vasos de plantas dentro de casa ajuda a melhorar o ambiente purificando o ar. No entanto, nem todas as plantas tem esse efeito mágico. Um NOVO ESTUDO descobriu que algumas variedades fazem muito mais do que bombear oxigênio no ambiente – elas também podem limpar o ar, livrando sua casa de substâncias químicas nocivas, como benzeno, xileno, aldeído e tricloroetileno.
Pesquisadores da State University of New York analisaram plantas que tiveram a capacidade de absorver compostos orgânicos voláteis, que são poluentes potencialmente perigosos que podem vir da pintura das paredes, dos vernizes dos móveis, impressoras, lavagens a seco, produtos de limpeza e outros produtos domésticos. Segundo o autor do estudo, Dr. Vadoud Niri, a alta concentração de compostos orgânicos voláteis pode levar a problemas de saúde, tais como tonturas, asma ou alergias. Mas, segundo ele, se você tem a planta certa dentro da sua casa, você pode resolver o problema sem precisar instalar um sistema de ventilação extra.
A Biofiltração ou Fitorremediação já é uma prática bastante conhecida. Apesar disso, não há nada novo em termos de comprovação científica sobre o assunto. Assim, os cientistas fizeram experimentos para determinar a eficiência e capacidade de biofiltração de cinco tipos diferentes de plantas de interior: a planta do jade (Crassula ovata) uma suculenta, Clorofito (Chlorophytum comosum), bromélia, Dracaena e um tipo de cactos. Cada planta foi colocada em uma câmara isolada do ar com concentrações específicas de vários tipos de compostos orgânicos voláteis. Ao medir a qualidade do ar ao longo do tempo, os pesquisadores foram capazes de ver qual das plantas foram capazes de purificar o ar.
Bromélia: Ganhou cinco estrelas (*****). Conseguiu limpar 80% de seis dos oito poluentes testados.
Draceana: Ganhou quatro estrelas (****). Limpou 94% da acetona química, usada como removedor de esmaltes.
Clorofito: Ganhou quatro estrelas (****) pela rapidez em que iniciou o processo. A planta começou a trabalhar alguns minutos depois de ter sido exposta aos poluentes.
As demais plantas não tiveram resultados significativos.
Vale a pena salientar que os estudos ainda não foram publicados porque ainda precisam de mais resultados conclusivos. Mas o que já foi feito, foi apresentado na National & Exposition of the American Chemical Society (ACS), na Filadélfia.
Site: sciencealert Imagens: Reprodução/ florisa / wayfair / casa.abril