Muitas pessoas não sabem, mas muitos seres humanos possuem traços especiais e raros que não são compartilhados pela maioria das pessoas. É possível que você tenha olhos azuis, ou consiga dobrar a língua ou, talvez tenha dente siso. Tudo isso, são traços físicos raros que ainda são considerados particulares de uma pequena parcela da humanidade.
22 % têm “Dedo de Morton”
O dedo do pé de Morton é uma forma variante comum do pé que é caracterizado pelo segundo dedo do pé que é o mais longo. Qualquer dedo do pé do pé é o mais longo é sujeitado a uma carga aumentada do esforço na junção falangeana metatársica e metatársica proximal correspondente. Consequentemente, aqueles com este problema estão em um risco aumentado de lesões no metatarso deste dedo maior.
30% conseguem dobrar a língua
É a capacidade que algumas pessoas têm de enrolar a língua em forma de “U”. Tal capacidade, segundo Alfred Sturtevant – um dos pioneiros da genética – essa característica está ligada a um único gene, sendo o alelo dominante responsável pela capacidade de enrolar a língua, enquanto que a “incapacidade” era ligada a um recessivo. No entanto, outro estudo publicado no Journal of Heredity indicou falta de consistência nesta teoria genética e que essa habilidade não é determinada pela genética, sendo possível aprendê-la com o passar dos anos. No entanto, hoje estipula-se que 30% da população mundial pode dobrar a língua.
20% não têm dentes siso
Em algumas pessoas, os dentes do siso nem nascem mais. Na maioria das vezes que não aparece se quer há um germe dental para dar origem ao dente. Esta ausência pode ter sido vantajosa no tempo em que não havia dentistas, e por isso ela pode ter se mantido até agora. Isso, de maneira acidental ou por meio de seleção natural, acarretou mudanças morfológicas no corpo do homem moderno. O aumento do cérebro sofrido pelos humanos durante a evolução, também favoreceu para que a mandíbula passasse por uma redução, o que resultou em menos espaço para os dentes. Ao que parece, a falta destes dentes parece ser resultado de uma mutação que impede sua formação.
9 % têm redemoinho anti-horário no cabelo
Praticamente todo mundo tem um redemoinho ou dois, com o mais visível encontrando-se no alto da cabeça e um segundo menos óbvio, talvez no pescoço ou no couro cabeludo. Curiosamente, em um estudo publicado em 2004 com cerca de 600 homens, o geneticista Amar Klar descobriu que cerca de 30% dos homens homossexuais tinham uma rotação anti-horária em seu redemoinho no cabelo, em comparação com apenas 9% na população em geral. Bom, mas isso não significa nada. O fato é que, ter redemoinhos no sentido anti-horário nos cabelos, é uma peculiaridade de apenas 9% da população mundial.
2% têm uma linha atravessando a mão
As linhas das mãos, assim como as nossas digitais, surgem enquanto o embrião é desenvolvido, no útero da mãe. Esses “desenhos” serão reproduzidos na futura pele do bebê e o acompanharão por toda a vida. Lembrando que, essa formação não tem impulsos genéticos e é por isso que gêmeos idênticos têm impressões digitais e linhas na palma das mãos diferentes. A formação de linhas não segue um padrão e, assim, garante a individualidade de cada um. Há um estudo, portanto, que indica que pessoas com Síndrome de Down, têm essa uma linha na horizontal em suas palmas das mãos. Mas, de fato, há pessoas que não possuem a doença e também têm esses traços raros.
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