Pesquisa revela que 37% das mulheres têm ‘org@smo do sono’. Já aconteceu com você?

Tem gente que tem um trabalho danado para chegar ao clímax, por mais que tudo trabalhe a seu favor. Mas por incrível que pareça, existem aqueles felizardos que não precisam nem do vinho, nem da lingerie provocante, nem da música sexy: para eles, basta dormir.

Um estudo norte-americano revelou que 37% das mulheres já tiveram um ‘clímax do sono’ por volta dos 45 anos. Além disso, de acordo com o estudo do Kinsey Institute para a Pesquisa em Sexo, Gênero e Reprodução, geralmente as mulheres têm ‘clímax noturnos’ de forma bastante frequente desde a adolescência até à casa dos 50 anos, quer sejam solteiras ou casadas. Este estudo recolheu informação baseada em entrevistas feitas a 11 mil pessoas sobre a sua sexualidade.

O clímax feminino durante o sono pode ser mais ou menos intenso que o clímax alcançado quando você está acordada durante a relação. Existe uma série de fatores que influenciam no grau do prazer, como estresse, cansaço, ciclo menstrual, entre outros. Apesar de muitas mulheres garantirem que é uma experiência gostosa, não é possível programar seu corpo para chegar ao clímax durante o sono. É possível que você venha a senti-lo outras vezes, mas por fatores que estão fora do seu controle.

De acordo com o ginecologista Ricardo Freire, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, uma das causas principais é o aumento de hormônios sexuais durante determinada época.

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Como acontece?

Segundo relatou a sexóloga Carla Cecarelo ao site Bolsa de Mulher, durante o sono a mulher está livre de pudores e inibições, o que deixa o caminho livre para a chegada do clímax. O desencadeador costuma ser um fator erótico presente nos sonhos, do qual a mulher não necessariamente se lembrará depois de acordada. Outro fator que pode estimular o clímax durante o sono é a fricção na região íntima resultante do contato da área com o lençol ou mesmo da posição das pernas, que em alguns momentos da noite ficam bem juntas.

Tudo isso gera a excitação, que faz com que haja aumento do fluxo de sangue para a genitália, em especial para o kleitorís. Sensações de inchaço e umidade na região íntima, além do desejo crescente e do prazer , fazem parte da experiência.

Fontes: mulher.terra/bolsademulher/redetv/noticiasaominuto    Imagens: Reprodução/vivomaissaudavel/fatos