Como era ser um bebê na Idade Média? Acredite: você vai agradecer imensamente por poder ter seus filhos na época atual

Se hoje ser bebê não já não é fácil, na Idade Média, imagine: era bem pior, claro!

A coisa já ficava feia logo durante a gestação e depois no parto, quando a mulher passava procedimentos especialmente perigosos.

As complicações eram frequentes e não haviam médicos e higiene de parto adequados.

Um nascimento era cercado de mitos e crenças supersticiosas que aumentavam perigo enfrentado pelas mães e bebês.

O nascimento

Quando o bebê nascia, era imediatamente lavado em água morna e seu corpo era massageado com manteiga ou óleo de rosas, para evitar doenças.

Eram então enrolados em diversas camadas de panos, chamados de “roupas de parto”, que funcionavam como ataduras mantendo o bebê com todos os membros esticados, porque acreditava-se que só assim ele teria pernas e braços normais.

Antes de o recém-nascido receber várias camadas de tecido sobre o corpo, o pai, imediatamente após o nascimento, era o primeiro, depois da parteira ou médico, a ver o sexo do bebê.

Assista ao nosso vídeo sobre os bebês medievais!

Amamentação

 Geralmente, as famílias endinheiradas optavam por utilizar uma ama de leite para seus filhos.

Essa escolha era feita porque neste tempo era de interesse da mulher engravidar novamente, o mais rápido possível e estando amamentando eles acreditavam que ela ficaria infértil.

A ama escolhida precisava ter tido um filho homem, pois segundo a crença o leite era mais saudável. Neste tempo, a ama não podia ter relações sexuais.

Já para as mulheres comuns não haveria opção de escolha e elas mesmo amamentavam seus filhos. Os bebês eram desmamados entre 1 e 2 anos de idade.

Os perigos do primeiro ano de vida

A vida de um bebê até um ano de idade era limitada ao berço. Dali, só saia para ser amamentado ou banhado, o que era raro.

A maior preocupação dos pais era com doença, então nos quartos onde os bebês ficavam eram queimados tufos de ervas diariamente para “limpar” o ambiente de qualquer doença.

Obviamente que as crianças inalavam fumaça e muitas adoeciam por isso.

Depois de um ano os bebês com dinheiro eram colocados em molduras de madeira sob rodas, parecido com o andador atual.

Os bebês pobres ficavam sentados o tempo todo no chão ao redor da saia da mãe ou no colo. Não era comum vestir os bebês em dias quentes.

Assim ficavam nus o tempo todo, inclusive há diversas imagens relatando isso.

Brinquedos

Neste tempo, os brinquedos mais comuns eram os chocalhos, mas o motivo não era entretenimento como hoje.

Os pais acreditavam que o chocalho objeto de proteção, que com seu barulho, afastavam os maus espíritos além de prevenir doenças.

Esses amuletos eram feitos de acordo com o nível social da família.

Haviam chocalhos de ouro, prata, bronze e madeira. O chocalho ficava pendurado no pescoço do bebê, por uma fita, o tempo todo.

Quando maiores, as meninas brincavam de bonecas e tinham coisinhas de cozinha (panelinhas, talheres).

Era imprescindível que a menina já aprendesse a cuidar da boneca e dos brinquedos de cozinha para estimular a maternidade e o papel de mulher em uma casa.

Os meninos brincavam com tinteiros e penas, coisas que as meninas não podiam tocar, segundo registros. Eles faziam seus desenhos de criança. Haviam também cavalinhos de pau, cata-ventos e outros.

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