Paleontólogos dizem que seres humanos já conviveram com ratos do tamanho de cães que pesavam 5 kg

Pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália revelaram através de um estudo que os seres humanos pré-históricos conviveram com ratos dez vezes maiores do que os espécimes que convivemos atualmente. O tamanho podia ser comparado às medidas de cães de porte pequeno a médio.

Paleontólogos estudaram os fósseis de sete espécies de ratos gigantes coletados em Timor Leste. As análises mostraram que os roedores viveram entre 1 e 2 milhões de anos atrás. Os pesquisadores disseram que estes são os maiores ratos já descobertos, e eles povoaram esta ilha até aproximadamente mil anos atrás. O interessante é que há evidências fósseis de que humanos habitavam este local há 46 mil anos. Assim, os pesquisadores afirmaram que os ratos gigantes conviveram com estes povos antigos e mais: eles eram usados como alimento pelos humanos.

Os pesquisadores também revelaram que os gigantes tinham o tamanho aproximado de um cão da raça dachshund e possivelmente pesavam cerca de cinco quilos. Ao mesmo tempo, os cientistas disseram que fósseis dos “ratões” mostravam sinais de cortes e de terem sido levados ao fogo, o que se conclui que serviam sim de alimento para os humanos daquela época.

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Por que sumiram?

Os paleontólogos acreditam que os seres humanos e os ratos gigantes conviveram durante milhares de anos, até que os animais desapareceram. Os pesquisadores estimam que a diminuição da população de ratos se seu coincidentemente com o surgimento das primeiras ferramentas de metal e, consequentemente, com o início da destruição de boa parte da floresta na qual os ratos habitavam.

Então, o que os especialistas acreditam é que a extinção dos ratos gigantes se deu devido à migração humana e à sua intervenção em seu habitat para o desenvolvimento da agricultura na ilha. Há ainda parte do estudo a ser concluído para poder afirmar com certeza a causa do desaparecimento destes mega roedores!

Fontes:  livescience/megacurioso                 Imagens: Reprodução/insectmaxima/livescience