Mulher tomou medicamento para Parkinson e começou a ter vários orgasmos espontâneos por dia!

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A doença de Parkinson é de origem neurológica e não tem cura, atualmente. Ela causa tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos, além de desequilíbrio e alterações na fala e na escrita. Apesar de não ter cura, ela pode e deve ser tratada para melhorar a qualidade de vida do paciente e ainda retardar o progresso da mesma, já que a sua evolução é incerta e não há como prever o seu desenvolvimento. A sua principal característica está relacionada com a falta de dopamina secretada pelas células nervosas no cérebro, uma substância neurotransmissora que ajuda a enviar as mensagens corretamente para o nosso corpo e sem ela toda a nossa função muscular é afetada drasticamente.

Um caso bastante curioso e impressionante ocorreu na Turquia com uma mulher de 42 anos de idade que foi diagnosticada com Parkinson bem no começo e foi submetida a um tratamento com um medicamento chamado Rasagilina (nome comercial Azilect) que é comum para o tratamento da doença em vários pacientes no mundo. Sabemos que todo medicamento apresenta efeitos colaterais e a rasagilina tem como principais: dor de cabeça, sintomas típicos da gripe, algumas vertigens, constipação e boca seca, esses são os mais comuns. O que chamou à atenção dos médicos foi que a mulher após 7 dias de iniciar o tratamento começou a sentir um aumento no libido que foi aumentando até desencadear orgasmos espontâneos diários. Ela chegou a ter entre 3 a 5 orgasmos diários que duravam entre 5 a 20 segundos cada um! No 10º dia de tratamento a mulher não agüentou essa situação e resolveu ir ao hospital.

De acordo com um relatório dos médicos do departamento de neurologia da Universidade de Necmettin Erbakan em Konya, Turquia, a mulher não estava tomando nenhum outro tipo de medicação além da rasagilina e nunca foi relatado nenhum tipo de sintoma como esse antes, o que chamou de bizarro. Então, pediram que a mesma interrompesse o tratamento, foi quando os sintomas desapareçam totalmente, porém quando a mesma retornou a medicação, após 15 dias os mesmos sintomas voltaram o que a levou ao abandono do tratamento.

CDA

Para os médicos ainda não está claro o porquê dos orgasmos espontâneos, nem do aumento da libido, mas existe a teoria de que com o aumento da dopamina que também participa na ativação do corpo ao prazer sexual, a medicação possa ter causado um efeito não esperado neste paciente e desencadeado um efeito colateral não desejado. Um mesmo caso ocorreu com um homem que com o mesmo tratamento sofria de ejaculações espontâneas e que só parou quando a medicação foi interrompida. Apesar de o efeito colateral ter sido associado ao aumento da dopamina ainda é muito cedo para comprovar que realmente a medicação tenha esse efeito ou cause esse tipo de sintoma, por isso a equipe médica continuará a investigar o caso ocorrido e outros que por ventura surjam com a mesma medicação ou similares.

Fontes: dailymail/jornalciencia/parkinson   Imagens: taringa/ ibtimes