Golfinhos realmente podem abusar sexualmente de pessoas?

É verdade que os golfinhos podem atacar e abusar sexualmente dos humanos

“Tenho uma dúvida: espalhou-se na internet a afirmação de que golfinhos “estupram” pessoas, ou que “14 pessoas são estupradas por golfinhos todos os anos”, etc. É verdade que golfinhos podem atacar e abusar sexualmente de humanos?” (Mário Júnior)

Mário, se formos pesquisar no Google sobre este assunto, centenas de sites apontarão os golfinhos como “pervertidos”. De fato, não há como negar, que estes animais possuem uma libido muito aflorada e, pelo que especialistas dizem, são os únicos animais (exceto primatas) que fazem sexo por prazer. Mas isso não faz deles estupradores!

Entre os indivíduos da mesma espécie, podem haver momentos de orgia sexual, fêmeas e machos estimulados se acariciando uns com os outros. Mas, o termo “violação” não pode ser usado para descrever os tipos de comportamento cientistas têm observado em golfinhos. As definições legais de “abuso” incluem a falta de consentimento por parte da vítima, e nós simplesmente não podemos saber até que ponto os golfinhos ou outros animais são capazes de dar ou não o seu consentimento para o sexo. Não existem evidências de que estes animais obrigam diretamente que os outros mantenham um coito forçado.

Quanto aos seres humanos, se formos buscar respostas, vários vídeos mostrarão golfinhos machos com ereção “perturbando” mergulhadores e isto pode te impressionar um pouco. Este comportamento não indica que a penetração é a sua intenção ou se eles apenas estão agindo como o cão quando se fricciona na perna do dono, como se quisesse fazer sexo com ela.

 Conheça o caso de Margaret Howe que viveu uma “história de amor” com um golfinho

Até porque esta conduta conhecida como “comportamento de montagem” existe em inúmeras espécies de animais e são inclusive vistas também por fêmeas e bebês de golfinhos, que obviamente não possuem estrutura para penetração. Apesar de diversos relatos mostrarem que estes animais praticam comportamento de montagem com seres humanos, não existe qualquer divulgação documentada de que um macho de golfinho tenha penetrado em qualquer orifício humano com seu órgão sexual (contra sua vontade, ou não).

A mulher que falava com golfinhos

Todo mundo já deve ter ouvido falar de Margaret Howe Lovatt que na década de 60 viveu uma “história de amor” com um golfinho chamado Peter. Ela fazia parte de um projeto para estudar o comportamento do animal e ficou literalmente, vivendo com o golfinho. O ímpeto sexual de Peter atrapalhava as aulas que ela ministrava para ele, sendo que por várias vezes foram observados comportamentos de montagem de Peter em Margaret.

Margaret Howe Lovatt que na década de 60 viveu uma “história de amor” com um golfinho chamado Peter. Foto: Reprodução/megacuriso

Os chefes do projeto acharam que seria melhor se Margaret “aliviasse” a excitação do golfinho, masturbando-o com suas próprias mãos. E assim foi feito. Segundo a moça, de 23 anos na época, todo ato envolvia muito serenidade e respeito e em momento algum havia violência.

O projeto, foi suspenso depois que começou-se a questionar as drogas (tipo LSD) que era dadas aos animais como parte do projeto. A verba foi cortada e Margaret foi afastada de Peter. Ele morreu em pouco tempo e alguns registros afirmam que ele cometeu suicídio quando se negou a subir para a superfície para respirar e Margaret (foto atual) vive até hoje e se orgulha muito do projeto.

É verdade que os golfinhos podem atacar e abusar sexualmente dos humanos
Margaret Howe Lovatt atualmente: “Eu realmente me envolvi bastante com Peter – não consigo mais nem chamá-lo de golfinho”. Foto: Reprodução/megacurioso

Este vídeo mostra um golfinho com ereção “perturbando” um mergulhador

Fonte: justingregg e megacurioso