É incrível como a natureza nos envolve com sua beleza e perfeição. A formação das pérolas verdadeiras envolve proteção, dor e um pouco de magia da mãe natureza.
As pérolas são produzidas através de um processo muito natural. Como muitos já sabem, são resultado de um demorado trabalho das ostras. As ostras são moluscos bivalves, que recebem esse nome por apresentarem um par de conchas. Essas conchas são formadas por nácar (uma mistura orgânica de camadas de conchiolina, calcite e carbonato de cálcio cristalizado) que é secretado por células ectodérmicas do molusco. Bom, a função desse nácar não é ficar produzindo pérolas por aí e sim se depositar interior da concha do animal proporcionando um meio para alisar a própria concha, como se isso reasultasse em mais conforto. Já repararam como uma concha é sempre lisinha por dentro?
Pois bem, mas esse nácar (conhecido como madrepérola) também serve como mecanismo de defesa contra organismos parasitas e dejetos prejudiciais. Quando um molusco é invadido por um parasita ou é incomodado por um objeto estranho (um grão de areia, por exemplo), e isso causa dor e irritação no tegumento do animal, entra em ação um processo que chamamos de enquistação. Neste processo, como forma de proteção desta irritação, a ostra começa a cobrir aquele grãozinho de areia com nácar. Com o passar do tempo são sendo depositadas muitas e muitas camadas de nácar, o que acaba por ocasionar a formação de uma pérola. A qualidade e espessura destas camadas microcópias de nácar são importantes fatores que determinam o brilho de uma pérola.
Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra , como um parasita ou um grão de areia. Pérolas são feridas curadas
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