Um estudo publicado na revista Science, liderado por uma equipe de cientistas do Instituto Salk e da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, revelou uma nova forma de categorizar neurônios a nível molecular, o que possibilitou a descoberta de novas células cerebrais.
Os pesquisadores sequenciaram a estrutura molecular dos neurônios, ordenando-os em grupos de acordo com a sua funcionalidade. Esse é um passo importante ao se considerar a luta contra doenças neurológicas.
Ao separar o cérebro em células individuais e identificar os elementos reguladores de genes, pode-se distinguir um neurônio do outro e descobrir suas funções e comportamentos. Esse conhecimento e o mapeamento de novas células é importante para entender o funcionamento do cérebro.
O estudo dos neurônios já existe há muitos anos, mas a pesquisa e o mapeamento dos tipos de neurônios a nível molecular é uma novidade. Sendo assim, o próximo passo da pesquisa será estudar diferenças moleculares no cérebro de indivíduos saudáveis comparados a indivíduos com doenças cerebrais.
Esse estudo inova no sentido de que, ao se determinar os tipos de células exatos que possivelmente estão relacionados com certa doença, trabalhos futuros poderiam investigar e tentar tratar essa anomalia. Além disso, a partir desse estudo pode-se desenvolver novas ferramentas para o estudo de populações celulares.