Estes 5 cadáveres se recusam a entrar em decomposição. Conheça quem eram essas pessoas!

O processo de decomposição do corpo começa alguns minutos depois da morte. Conforme as células morrem, as bactérias dentro do corpo começam a desintegrá-lo e este metabolismo bacteriano ajuda a liberar gases como metano e sulfeto de hidrogênio e isso “infla” os órgãos.

Dependendo de onde o corpo estiver, os insetos são os primeiros a perceber tais sinais. O corpo humano oferece alimento e é um ótimo lugar para depositarem seus ovos. Aí chega o momento da putrefação propriamente dita. É assim que as coisas acontecem, só que existem 5 corpos “especiais” no qual, sem qualquer tratamento, se recusaram a concluir este processo.

1. Santa Zita

Zita foi uma jovem italiana que viveu no século XIII e que cedo começou a trabalhar como empregada doméstica na casa de uma família da nobreza, tendo sido essa a sua profissão durante 30 anos. Morreu em 1272, aos 60 anos. No entanto, mais de 300 anos depois, seu corpo foi exumado e, para surpresa de todos, não haviam sinais de decomposição. O cadáver secou e ficou praticamente mumificado conservando todas aas suas feições. Hoje, ela está exposta na Basílica de San Frediano, em Lucca, na Itália.

2- Dashi-Dorzho Itigilov

Dashi-Dorzho foi um lama da tradição budista tibetana. Ainda vivo, pediu que seus companheiros lamas começarem seus ritos funerários. Sentado na posição de lótus, ele morreu durante a meditação e nesta posição foi enterrado em uma “caixa” de pinho. Em setembro de 2002, o corpo de Itigilov foi exumado na presença dos líderes da Tradição Budista Sangha da Rússia. O corpo foi examinado por monges, cientistas e patologistas. Um comunicado oficial foi emitido sobre o corpo que estava “na condição de alguém que morreu há 36 horas”, muito bem conservado, sem quaisquer sinais de decadência, com os músculos inteiros, tecido interno, juntas flexíveis e pele.

3- La Doncella

O caso desta “múmia”já foi contado em detalhes em outro texto. Mas basicamente, cerca de 500 anos atrás, uma garota inca de 15 anos de idade foi levada até as íngremes montanhas argentinas, ela foi drogada durante um ano em um ritual de sacrifício. Dentro de sua boca havia um maço de folhas de coca, seu estômago estava cheio e ela não havia defecado recentemente. Apesar da situação nos parecer sofrida, a criança não apresentava aparência de um estado de angústia no momento da morte. As baixas temperaturas e o ar quase rarefeito dos Andes preservaram o estado do seu corpo durante séculos, até sua descoberta em 1999.

4- Lady Xin Zhui

Lady Xin Zhui era a esposa de um nobre chinês durante a dinastia Han, há mais de 2000 anos. Ela viveu uma vida extravagante para o tempo e lugar, comia muita carne e não precisava trabalhar. Todo esse luxo resultou em uma morte de ataque cardíaco em consequência de sua obesidade mórbida. Seu corpo foi descoberto em 1971 e nesta ocasião, sua pele ainda era suave e suas articulações flexíveis. Não há motivos para o cadáver desta mulher estar em tão boas condições, afinal não há sinal algum de embalsamento.

5- Santa Catarina Labouré

Santa Catarina Labouré relatou uma visita da Virgem Maria na França, em 1830. Seus contos rapidamente se espalharam por toda Europa e ela passou a ser venerada por católicos de todo mundo. Ela morreu em 1876, e ficou enterrada até 1933, quando seu corpo foi exumado, como parte de sua beatificação oficial. Um exame concluiu que “o corpo está em perfeito estado de conservação, e suas articulações ainda são flexíveis”. O corpo de Santa Catarina Labouré está exposto em Paris.

Fonte: galileu / mentalfloss Imagens: thesun/ mentalfloss