Cientistas descobrem que maioria das mulheres que tiveram câncer de mama possui duas mutações genéticas em comum

Maioria das mulheres que tiveram câncer de mama possui duas mutações genéticas

Diversos tipos de cânceres têm sido associados a mutações genéticas. Mas agora, um estudo publicado na Genetics in Medicine deixou claro que as mulheres que portam uma determinada mutação genética são mais predispostas a desenvolverem câncer de mama.

Uma condição, conhecida como Síndrome de Lynch, se desenvolve quando ocorre a mutação de uma dupla de genes –  MSH6 e PMS2.  Já é conhecido que essa mutação predispõe as pessoas a diversos tipos de canceres. No entanto, agora, depois de examinar o DNA de pacientes com câncer de mama, descobriu-se que uma parcela significativa dessas mulheres carrega os genes problemáticos.

Na verdade, essa mutação genética não apresenta sintomas. Mas, há um padrão que os cientistas observaram em pacientes de câncer. Agora, uma avaliação no histórico familiar de mulheres que tiveram câncer de mama, revelou que esta mutação está presente nas mulheres da família.

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Os pesquisadores cavaram informações genéticas de milhares de mulheres. Ao analisar as histórias de câncer, viu-se que aquelas que tiveram o câncer de mama transportavam genes da síndrome de Lynch. Dos mais de 400 portadores de genes, cerca de um quarto tinha história de câncer de mama. Aproximadamente um em cada 370 pessoas tem síndrome de Lynch.

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Os cientistas acham que seria interessante se as mulheres com histórico de câncer de mama na família fizessem um estudo genético para avaliar se há mutação em seus genes MSH6 e PMS2. Assim, essas mulheres poderiam ser mais rigorosas com os exames de rotina e evitar o pior.

medicaldaily  Artigo: Maegan E Roberts et al