Estudo médico-científico conclui que a largura do pescoço pode indicar predisposição a doenças cardíacas

Durante um encontro de cardiologistas do American Heart Association (AHA), especialistas apresentaram uma nova descoberta sobre os sintomas de predisposição para problemas cardíacos. Segundo, o estudo, quanto maior for o colarinho, mais a pessoa tem chances de ter doenças no coração.

A pesquisa, que incluiu tanto homens quanto mulheres, contou com dados obtidos de 3.320 pessoas em dois diferentes estudos de fatores de risco para doença cardíaca. Os resultados levaram à conclusão de que além do risco de gordura acumulada na barriga, agora, as pessoas precisam se preocupar também com a gordura acumulada no pescoço.

A responsável pelo estudo, Dra. Sarah Rosner Preis e colaboradores descobriram que quanto maior o tamanho do pescoço de uma pessoa, maior risco de altos níveis de LDL (o colesterol ruim) no sangue. Além disso, uma circunferência avantajada no pescoço está relacionado a resistência à insulina, e altas taxas de açúcar no sangue. Isso foi observado até mesmo em pessoas que não tinham gordura abdominal, mas tinham pescoço grosso.

Por isso, o grupo de pesquisadores sugerem que além da medida abdominal, os cardiologistas passem a avaliar, também, a circunferência do pescoço de seus pacientes.

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