Nosso olho não funciona exatamente como uma câmera. Nas câmeras digitais existem os photosites, cada um deles responsável por um ponto das imagens (pixel). Nos olhos o photosite é substituído por cones e bastonetes. Mas em termos de comparação, especialistas dizem que resolução máxima que nosso olho – saudável – alcança é algo em torno de 250 megapixels.
A câmera digital cria arquivos de imagem compostos de milhões de pontos. Cada ponto é um pixel registrados pelo photosite, o componente fotossensível das câmeras digitais. Ou seja: uma câmera que usa 1 milhão de photosites registra 1 milhão de pixels, ou 1 megapixel.
No olho humano, o papel do photosite é desempenhado por dois tipos de células fotossensíveis distribuídos ao longo da retina, os cones e os bastonetes. Os Cones são as células do olho humano que tem a capacidade de reconhecer as cores. Já os bastonetes têm a capacidade de reconhecer a luminosidade. Nos dois olhos temos cerca de 250 milhões dessas células e, portanto, podemos captar 250 milhões de pontos luminosos. Ou 250 megapixels.
A visão humana é ainda mais elaborada, pois além da captura superior, também possuímos um sistema interno de interpolação das imagens. Interpolação é um processo utilizado por programas de edição de imagens para aumentar artificialmente a resolução das imagens capturadas. Com a interpolação sendo feita pelas próprias células oculares, a visão humana amplia os aproximados 250 megapixels para deixar as imagens captadas com ainda mais qualidade.