Por estar apaixonada, essa moça foi trancada no sótão por 25 anos. Veja como ela estava quando foi encontrada

Antigamente era considerado “normal” uma série de atrocidades. Seja elas de cunho higiênico, médico ou social. O caso da bela jovem francesa, Blanche Moniier, uma moça de classe alta do século 19, até hoje aterroriza. Quando o pai de Blanche morreu, deixou ela e sua mãe com dinheiro o bastante para viverem toda a vida. Além do dinheiro as duas tinham um belo casarão. Mas o relacionamento da moça com mãe era extremamente difícil.

A situação veio a piorar quando a moça se apaixonou por um estudante de direito, o que não agradou a mãe. Entre uma briga e outra, em meados de 1876, a moça foi presa em um quarto escuro e minúsculo no sótão da mansão pela mãe. A promessa era que ela só sairia de lá quando esquecesse o rapaz. Semanas, meses, anos foram passando e a moça permaneceu em cativeiro.

Somente em 23 de maio de 1901, ou seja, 25 anos depois, o procurador-geral de Paris recebeu uma carta anônima   que revelou sua prisão secreta. A carta dizia:  “Senhor procurador-geral: Tenho a honra de informá-lo de uma ocorrência excepcionalmente séria. Falo de uma solteira que está trancada na casa da senhora Monnier, meio morrendo de fome e vivendo em uma lixeira putrefativa nos últimos vinte e cinco anos – em outras palavras, em sua própria imundície “

 Blanche foi encontrada aos 49 anos de idade, em condições terríveis.  O quarto era escuro onde a luz nunca penetrou nestes 25 anos. Havia muita sujeira, baratas, ratos, restos de comida e suas próprias fezes.  A moça linda agora era uma mulher doente, mentalmente perturbada e pesava pouco mais de 25 kg.

A mãe foi presa e morreu 13 dias depois na prisão. Blanche viveu mais 12 anos em uma clínica de reabilitação, mas obviamente, nunca mais foi uma pessoa normal. A história da moça foi contada em um livro publicado em 1930 por André Gide chamado: la Séquestrée de Poitiers – trocando o nome da família.

Blanche_Monnier