Conforme já falamos anteriormente, embora pouco se fale sobre o assunto por ser uma situação considerada rara, 80% dos casos registrados de fratura ou ruptura peniana ocorrem durante a relação sexual, porém também podem ocorrer fraturas penianas durante a mαsturbação, queda ou durante o sono. Acontece muitas vezes na base do pênιs, e como ele está cheio de sangue, o rompimento faz o sangue escoar em alta pressão sob a pele, o que finaliza rapidamente a ereção, gerando um hematoma assustador e deixando o pênιs deformado. É possível ouvir o estalido na hora do rompimento.
Um artigo feito por urologistas da Unicamp e PUC Campinas mostrou que 50% das fraturas penianas acontecem quando, na relação sexual, a mulher está por cima. Quando a parceira está sobre o homem, gerando maior força física sobre a base do pênιs, ou quando durante a penetração o pênιs sai e erra o alvo na volta. Segundo Dr. Marcelo Salim, urologista que já atendeu muitos desses casos, o risco é maior na posição em que a mulher fica sobre o homem porque, nesta situação, o peso corporal recai sobre o membro masculino quando há uma penetração incorreta.
Os autores do estudo explicam que o resultado da pesquisa não é motivo para se evitar a posição já que a fratura peniana é um evento bem raro associado, na maioria das vezes, a um sexo ‘vigoroso’. Muita força ou muita rapidez podem ocasionar o erro da mira e levar à dobra do pênιs rígido, explicam.
A posição ‘de quatro’ aparece como a segunda causa, com 28,6%. Na sequência vem o ‘homem por cima’ (21,4%), a manipulação do próprio pênιs ou mαsturbação (14,3%).
