Sintomas de pedra nos rins: veja o que você vai sentir se tiver esse problema

Sintomas de pedra nos rins: o que você vai sentir se tiver esse problema

Os sintomas de pedra nos rins são clássicos e, geralmente, acomete todos com o problema. As causas dos cálculos renais, também conhecidos como pedra nos rins, podem estar relacionadas a pouca ingestão de líquidos, alimentação, fator genético e pode ser agravada devido algumas doenças. Um dos sintomas é a dor nas costas.

O problema acontece quando são formadas quando a urina apresenta quantidades maiores que o normal de determinadas substâncias, como cálcio, oxalato e ácido úrico ou que têm uma diminuição na quantidade de alguns fatores que impediriam a aglomeração desses cristais como por exemplo o citrato. Essas substâncias podem se precipitar e formar pequenos cristais que, depois, vão se aglutinar e se transformarão em pedras.

O que muita gente não sabe é que quando os cálculos estão localizados dentro do rim, geralmente, não causam os  sintomas de pedra nos rins. Mas passarão a incomodar muito quando se movimentarem para sair do rim e obstruírem o ureter (conduto que escoa a urina do rim para a bexiga). Nesta situação pode se manifestar dor lombar variável e intensa, em cólica, que pode se irradiar para flanco, abdome inferior e região genital (até vulva ou testículo). Isso vai gerar as dores nas costas!

Sintomas de pedra nos rins

Dor nas costas, barriga ou lateral

A cólica renal, é um dos tipos mais graves de dor, com crises inimagináveis. A dor é intensa o suficiente para responder por mais de um milhão de visitas a salas de emergência a cada ano. Geralmente a dor começa quando uma pedra se move para o ureter. Isso, na maioria das vezes, causa um bloqueio , o que faz com que o rim sofra uma pressão, causando o que as pessoas chamam de dor nos rins. Essa pressão, decerto, ativa as fibras nervosas que transmitem sinais de dor ao cérebro. Este aviso leva a uma dor repentina que muda de lugar, conforme a pedra se movimenta.

Essa dor, na maioria das vezes,  vai e vem em ondas, sincronizado com as contrações do ureter para empurrar o cálculo. Essa dor, decerto, será  ao longo  da lateral das costas, abaixo das costelas. Pode irradiar-se para a barriga, causando dor do lado esquerdo da barriga e dor na virilha à medida que a pedra desce pelo trato urinário. A gravidade da dor não está, necessariamente, relacionada ao tamanho da pedra. Mesmo uma pequena pedra pode ser dolorosa quando se move ou causa um bloqueio.

Dor e ardor ao fazer xixi

Quando a pedra atingir a junção entre o ureter e a bexiga, a pessoa passa a sentir dor ao urinar, chamada de disúria. A dor pode parecer aguda ou ardente. Então, quando não se  sabe que tem uma pedra nos rins, pode confundi-la com um sintoma de infecção urinária. E, na verdade, muitas vezes, pode haver mesmo uma infecção junto com a pedra.

Urina escura

A urina escura é outro dos sintomas de pedra nos rins importante. Isso porque, a urina foi tingida com sangue. A hematúria, aliás, é um sintoma bastante comum  de cálculo renal. Nesse caso, a urina será vermelho, rosada ou marrom. Às vezes, as células do sangue são pequenas demais para serem vistas sem um microscópio (chamado hematúria microscópica). Contudo, um exame laboratorial pode testar esse sintoma.

Urgência em urinar e pouca urina

Um dos sintomas de pedra nos rins mais marcantes é a urgência constante de ir ao banheiro. Uma vontade de fazer xixi urgente, é outro sinal de que a pedra se moveu para a parte inferior do trato urinário. Você pode correr para ir ao banheiro, mas, não sai praticamente nada de urina. Isso porque, pedra nos rins maiores, às vezes, ficam presas no ureter. Esse bloqueio pode retardar ou interromper o fluxo de urina. Este, é ao mesmo tempo, um sintoma de infecção urinária.

Urina turva com mau cheiro

A urina saudável é clara e não tem um odor forte. A urina turva ou com mau cheiro pode ser um dos sintomas de problema nos rins ou em outra parte do trato urinário. Um estudo publicado na revista Annals of  Medical Emergengy [1] descobriu que cerca de 8% das pessoas com cálculos renais agudos tinham uma infecção do trato urinário. A urina turva, muitas vezes é sinal de que é pus na urina (piúria). O mau cheiro então, pode vir das bactérias que causam infecções do trato urinário. Contudo, o odor também pode vir da urina mais concentrada que o normal e a urina turva pode sera somente descamação de células epiteliais. Assim, nem sempre são sinais de infecção.

Náusea e vômito

Durante uma crise renal é de praxe que as pessoas tenham esse, como um dos sintomas de pedra nos rins. De acordo com um estudo publicado revista científica BMJ [2], isso acontece porque as conexões nervosas são compartilhadas entre os rins e o trato gastrointestinal. Assim, o cálculo renal pode ativar nervos no trato gastrointestinal, desencadeando uma dor de estômago.

Febre e calafrios

Como qualquer outra infecção, a febre e os calafrios podem acontecer. Isso pode ser um sinal de complicação grave da litíase renal (pedra nos rins). Também pode ser um sinal de outras infecções, por isso, qualquer febre com dor requer atenção médica urgente.

No verão as chances de cálculos aumentam 30%

Um estudo feito pela Secretaria de Saúde de São Paulo, apontou que o número de atendimentos aos pacientes com quadro de cálculo renal aumenta 30% entre os meses de janeiro e março todo ano. De acordo com os pesquisadores, isso acontece porque as pessoas transpiram mais e não ingerem líquido o suficiente no verão. Além disso, os cuidados com a alimentação nas férias costumam ser deixados de lado: as pessoas aumentam a ingestão de alimentos industrializados e ricos em sódio, facilitando ainda mais o aparecimento de cálculo renal.

Dicas para prevenir as pedras

  • Aumentar a ingestão de líquidos ( 2 litros por dia)
  •  Aumentar o consumo de frutas cítricas
  • Aumentar a ingestão de fibra
  • Aumento da ingestão de potássio (laranja, banana, abacate e tomate)
  • Aumentar o consumo de fósforo (leite, ovos, carne, peixe e feijão)
  • Diminuir o consumo de proteínas
  • Reduzir o consumo de sódio
  • Diminuir o consumo de oxalatos (espinafre, beterraba, pimenta, nozes, etc)
artigos médico-científicos:  BMJ [2], Annals of  Medical Emergengy [1]