Cientistas criam útero artificial para salvar a vida de bebês prematuros. O simulador já estará disponível em 2020. |vídeo

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Os problemas com nascimentos prematuros estão com os dias contados. Uma equipe de pesquisadores americanos revelou através de um estudo publicado na Nature Communications  conseguiram fazer com que cordeiros prematuros sobrevivessem por 4 semanas fora do útero de suas mães. Eles desenvolveram um simulador de útero.

De acordo com Alan Flake, um dos autores da pesquisa, o simulador é capaz de continuar com sucesso o desenvolvimento de um feto teria dentro do útero materno. A ideia é que a pesquisa revolucione o tratamento de bebês prematuros, aumentando suas chances de vida. O estudo diz que uma das principais vantagens do sistema é a possibilidade considerável de evitar a insuficiência cardíaca, que vem do desequilíbrio dos fluxos sanguíneos criados com circuitos de bomba.

Como funciona

Os pesquisadores desenvolveram uma versão sintética do líquido amniótico, que é filtrada constantemente e a troca gasosa que seria feito com a mãe, é realizada através de aparelhos. Uma máquina externa retira o gás carbônico do invólucro e adiciona oxigênio ao sangue do animal. O bombeamento é feito através dos próprios batimentos cardíacos do filhote, através do cordão umbilical, simulando a respiração intrauterina.

Agora que os testes com cordeiros foram um sucesso, os cientistas esperam conseguir as liberações necessárias para adaptar o equipamento para o uso em bebês humanos. Caso consigam, entre 2020 e 2022 o simulador de útero poderá ser fabricado e usado em UTIs neonatais de todo o mundo. Muitos bebês que perdem a vida por nascerem antes do tempo serão salvos e poderão desfrutar da vida junto de suas famílias.

Fonte: galileu
Artigo: Emily A.  et. al
Imagens:  galileu