“Alergia a WiFi” agora é reconhecida como doença pela OMS

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A organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente recebeu casos de alergia ao WiFi. Como isso seria possível? A instituição nomeou esse tipo de alergia de hipersensibilidade eletromagnética (EHS) que causaria tonturas e irritação na pele.

Para comprovar esses relatos, um grupo de pessoas que se dizia sensível a sinais eletromagnéticos provenientes de WiFi, telas de computadores e telefones celulares foi convidado a participar de uma pesquisa para comprovar se essa é uma situação real. Segundo essas pessoas, o afastamento de fontes eletromagnéticas já dissipavam os sintomas.

Apesar disso, os sujeitos da pesquisa não foram capazes de determinar, no laboratório, se estavam expostas a ondas eletromagnéticas ou não. Segundo os pesquisadores, as pessoas poderiam sim ter algum tipo de doença, mas ela não está diretamente relacionada à emissão eletromagnética.

A OMS não caracterizou a condição de hipersensibilidade eletromagnética como um diagnóstico clínico, ainda que acredite nos sintomas relatados, porém, a organização diz não haver base científica para provar que as ondas eletromagnéticas podem causar algum tipo de alergia.

Até porque os sintomas descritos pelas pessoas que alegam ter EHS são facilmente relacionados a diversas outras doenças, então é necessário um acompanhamento de cada caso para identificar a condição do paciente.

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 Mulher alérgica a Wi-Fi

Conforme já relatamos anteriormente no texto: “Mulher britânica diz ser alérgica a eletricidade. Ondas de Wifi e redes de celular podem matá-la”, a britânica Jackie Lindsay, de 50 anos, afirma sofrer  com este problema. Pelo que diz, o simples fato de alguém usar WiFi ou rede de celular por perto, já é motivo para que ela desencadeie um ataque parecido com um choque anafilático, sofrendo problemas de pressão e circulação, podendo, inclusive, levá-la à morte.

Os problemas de Jackie começaram quando há oito anos, ela passou a ter vertigens, dores de cabeça, tremores pelo corpo, entretanto nenhum médico conseguia diagnosticar o problema. Quando descobriu a EHS, passou a prestar atenção em seus sintomas em locais onde havia ondas de Wifi, e redes de celulares, foi então, que ela mesmo viu-se com o problema. Jackie se mudou para uma localidade rural da Inglaterra onde não tem televisão, computador ou telefone celular.

Fonte: megacurioso
Imagens: Reprodução/ chabeneficios / eletronicabr/ big1news