Mulher desenvolve forte alergia à própria gravidez. Entenda porque acontece.

Logo em sua primeira gestação a jovem de 25 anos Fiona Kerrigan, da Inglaterra se deparou com uma quantidade inaceitável de manchas vermelhas na barriga que coçavam incessantemente. A aparência era terrível e depois de uma investigação, os médicos a diagnosticaram com uma condição chamada “erupção polimórfica da gravidez” (PEP), que é uma espécie de reação alérgica desenvolvida por mulheres grávidas.

A PEP é uma dermatose gestacional que normalmente afeta apenas as mães de primeira viagem em estágios avançados da gravidez. As lesões iniciam-se geralmente no 3º trimestre de gravidez e duram em média seis semanas. Caracteristicamente as lesões iniciam-se no abdome, ao redor das estrias, poupando a área peri-umbilical. Lesões como as de urticárias se juntam para formarem placas polimórficas, pápulas e vesículas na pele da gestante.

Fiona contou que tinha algumas estrias na barriga, que eram vermelhas e coçavam. Mas elas começaram a ficar saltadas e a se alastrar como um incêndio pelo o corpo, deixando manchas vermelhas em todos os lugares, como braços, pernas e até na palma das mãos. “Foi absolutamente horrível”, disse. Somente depois de uma avaliação com um dermatologista é que a futura mamãe teve um diagnóstico preciso.  “Essencialmente, o médico me disse que eu estava com uma reação alérgica à gravidez”, lembrou.

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Não é raro!

Pesquisando fóruns de gestantes logo vimos que a PEP não é uma condição rara. Muitas mães passam por este problema nos momentos finais da gestação. As causas geralmente estão associadas a um ganho de peso acima do permitido, o que leva a um estiramento da pele da barriga favorecendo o surgimento da PEP.

O tratamento envolve geralmente, um hidratante com formulação específica para controle da coceira. Normalmente, as manchas desaparecem após o parto e as chances da PEP voltar em gestações subsequentes é quase nula.

Fonte: babywithclass/dailymail   Imagens: Reprodução/dailymail