Estudos indicam que o uso de extrato de maconha pode alavancar a cura do câncer

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Desde que a Casa Branca assumiu uma nova postura diante do uso da maconha, algumas coisas vêm mudando. Dentre elas, pode-se destacar um projeto científico que é patrocinado pelo governo e que teve como objetivo desenvolver uma pesquisa voltada para os benefícios da maconha contra o câncer. Anteriormente, a cannabis era classificada como uma droga Classe 1, ou seja, era comparada com substâncias como o ecstasy, o LSD e a heroína.

Mesmo seu uso sendo proibido em diversos países, a cannabis continua sendo desfrutada por muitas pessoas, inclusive para fins medicinais. Nela, existem compostos chamados de canabinóides que, de acordo com o site NCI (Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos), apresentam benefícios em relação aos efeitos colaterais e ao tratamento. Além disso, também são citados outras vantagens como a diminuição de células cancerosas e até mesmo a sua total eliminação, dados esses oferecidos pelo NIDA (Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos Estados Unidos). Esses resultados puderam ser observados a partir de uma pesquisa realizada com animais. Em seu site oficial, o NIDA publicou o seguinte trecho: “Evidências de um estudo com cultura de células sugerem que elementos purificados da maconha podem desacelerar o crescimento de células cancerígenas de alguns dos tipos mais sérios de tumores cerebrais”.

Cientistas da Universidade de Londres tiveram um estudo publicado na revista científica Molecular Cancer Therapies no qual relatavam a descoberta da extrema diminuição no crescimento de gliomas em ratos devido ao THC (substância responsável pela ação alucinógena) e o canabidiol (extrato da maconha). Dos tumores cerebrais malignos encontrados em seres humanos, cerca de 80% deles são gliomas (localizados em nosso sistema nervoso).

Segundo o Physician Data Query, a utilização da cannabis pode trazer diversas utilidades, pois agem como anti-inflamatório, impedem o aumento das células, evitam o desenvolvimento de vasos sanguíneos responsáveis por alimentar tumores e amenizam espasmos musculares derivados da esclerose múltipla.

Apesar de todas essas informações, especialistas destacam que não se pode provar ainda que a maconha não possui a capacidade de curar o câncer.

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Fontes: oglobo/catracalivre/info  Imagens: maryjuana/growroom