Estranho! Mulher tem três chifres de queratina semelhantes a unhas crescendo na sola do pé

Uma aposentada, não identificada, que vive na Arábia Saudita está passando por um problema bizarro. Nasceram três “chifres” queratinizados, parecidos com unhas na sola de seu pé. As estruturas já alcançam perto de 8 cm cada uma e continuam crescendo.

A família da aposentada conta que até agora ninguém conseguiu decifrar o problema. Ela sente muitas dores, principalmente à noite e não consegue mais andar e dormir. Eles acreditam que estas estruturas surgiram depois que ela perfurou o pé com um pedaço de metal que ficou preso dentro o pé. Depois da cicatrização começaram a surgir pontas na região que foram crescendo e chegaram ao ponto que chegaram.

Nenhum dos médicos de hospitais ou clínica pelo qual a mulher passou soube explicar e resolver o problema. O que ela e a família querem é saber do que se trata e operar o mais rápido possível para a extração dos chifres. No entanto, um especialista disse ao Mail Online que este problema parece ser um caso extremo de Corno Cutâneo, conhecido na literatura médica como Cutaneum cornu. Por mais assustador que possa parecer, essas lesões pouco comuns são formadas com um material queratinoso, ou seja, o mesmo material presente na nossa unha e cabelos e é semelhante ao chifre dos animais. Estes chifres surgem a partir de repetidas lesões epidérmicas, que podem ser benignas, pré-malignas ou malignas.

Na maioria das vezes (60%), os chifres são benignos, mas podem abrigar células cancerosas e por isso é bom que o acompanhamento médico seja constante. Os chifres humanos são compostos por uma queratina compactada e geralmente muitas lesões são encontradas na sua base. Embora sejam grosseiramente semelhantes a chifres de animais são histologicamente bem diferentes. Se você quer saber um pouco mais esta lesão, leia o texto: “Sabia que existem pessoas com chifres (literalmente)?”

No caso da aposentada, o tratamento cirúrgico parece resolver o problema. No entanto, primeiro seria necessário realizar uma biópsia para ter certeza de que não há nenhum tecido maligno na região afetada.

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Fonte: dailymail/jornalciencia/diariodebiologia Imagens: dailymail