A pílula que infla no estômago e transforma em balão intragástrico é nova sensação. Será que resolveremos de vez o problema da obesidade?

O balão intragástrico, também conhecido como BIG é uma solução clínica de tratamento da obesidade em que um balão de silicone é colocado no estômago através de uma endoscopia que preenche aproximadamente 50% do estômago diminuindo o apetite e aumentando da saciedade. Quando bem recomendado, o BIG proporciona uma valiosa oportunidade de reeducação dos hábitos alimentares e controla os impulsos de fome. É um método de tratamento usado há vários anos que se aprimorou com a melhora da qualidade e segurança dos balões mais modernos.

Mas, a grande novidade é que agora, já provada e sendo usada com sucesso no Reino Unido como método de emagrecimento é a pílula que se transforma em um balão intragástrico e tem sido chamada e Obalon.

Os especialistas explicam que esse dispositivo foi desenvolvido para ser implantado sem sedação nem anestesia e ingerido na presença do médico, em clínica especializada. O paciente engole o dispositivo que tem forma de uma, recoberto por uma proteção de gel que se desfaz em contato com o ácido do estômago, liberando o balão. O dispositivo tem uma cordinha que fica para fora e através dela o médico vai controlando a posição da pílula. Assim que a cápsula para no estômago, o balão é inflado através dessa cordinha e fica do tamanho de uma maçã.

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Um balão pode ficar no corpo por até 12 semanas. Como um balãozinho normal, ele vai desinflando com o tempo, por isso o paciente tem a opção se inserir outros até chegar ao seu ideal. Atingido o objetivo, os balões são retirados do corpo através de um tubo inserido na garganta. O tratamento com dois Obalons custa cerca de R$ 10 mil e é feito em clínicas do Reino Unido, Itália e México. Nos Estados Unidos, o Obalon ainda não conseguiu autorização para ser vendido e manipulado.

perda de peso é menor que a de uma cirurgia de obesidade e está relacionada ao peso corporal inicial, variando de acordo com fatores individuais como: sexo, idade, constituição física (percentual de gordura, massa magra, ossos, etc), grau de atividade física, tipo de alimentação e comprometimento do paciente em seguir o programa.

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Fonte: clicrbs/bolsademulher  Imagens: clicrbs/ deesaidso