Como acontece e como evitar a Síndrome da Morte Súbita em bebês?

“Tenho um bebê de 2 meses e desde que ele nasceu ando tendo pesadelos com a Síndrome Da Morte Súbita Infantil. Isso está me atrapalhando, não consigo dormir direito e quando ele dorme durante o dia eu checo sua respiração a cada 5 minutos. Como acontece esse problema e como evitar?” (Lucielle Dalmas)

A síndrome da morte súbita infantil (SMSI) é principal causa de óbito entre bebês com menos de um ano e, embora afete várias famílias todos os anos, a origem desta síndrome ainda é desconhecida.  Conhecida popularmente como morte do berço, a síndrome da morte súbita é a morte abrupta de crianças com menos de 1 ano sem causa aparente. Mesmo após investigação, não é encontrado um quadro clínico de doença ou outras razões que possam explicar a morte prematura.

A síndrome da morte súbita afeta principalmente crianças do sexo masculino, que nasceram prematuros, com peso abaixo de 2,5 kg, e têm entre 2 meses e 5 meses. Bebês com mães que não realizaram pré-natal, que têm idade menor a 20 anos e que fumaram ou utilizaram algum outro tipo de droga, também correm mais riscos de apresentar o transtorno.

Embora não exista explicação concreta para a Síndrome, alguns cientistas acreditam que ela tem relação com uma anomalia no tronco cerebral, responsável pelo controle da respiração. A síndrome da morte súbita também pode decorrer de alterações na frequência cardíaca e na respiração enquanto a criança dorme, devido a problemas no sistema autonômico da criança. Distúrbios no coração também aparecem em algumas pesquisas.

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Evitar que o bebê durma de barriga para baixo ou de lado. De barriga para cima é a posição mais segura. Foto: Reprodução/terra

As medidas de prevenção adotadas são:

1) Evitar que o bebê durma de barriga para baixo ou de lado, dar preferência à posição supina;

2) Não agasalhar excessivamente e manter o quarto ao redor de 22º C;

3) Não usar colchões e travesseiros muito macios;

4) Dormir no mesmo quarto, mas sem compartilhar o leito com a criança;

5) Não tomar bebidas alcoólicas nem fumar durante a gravidez;

6) Jamais expor o bebê à fumaça de cigarro.

Para não ficar apavorada converse com o pediatra para tirar todas as suas dúvidas e siga as medidas de segurança recomendadas por ele. O risco é muito pequeno, e é apenas mais um dos riscos a que seu filho estará sujeito ao longo da vida. Temer que algo aconteça com o filho, faz parte da maternidade.

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Deve-se evitar também travesseiros e colchões muito macios. Foto: Reprodução/

Fonte: drauziovarella e babycenter