Estudos comprovam que quando você malha, melhora sua memória

Nos últimos anos, houve um crescimento notável de academias no país. E com elas, houve uma grande procura, principalmente nos meses que antecedem o verão. Os objetivos são os mais diversos: a busca pelo corpo ‘perfeito’ ou por uma melhor qualidade de vida, por exemplo. A medicina já comprovou a importância dos exercícios físicos para saúde. E essa prática sob orientação de profissionais, é uma poderosa ferramenta de prevenção e promoção de saúde.

Corpo sarado, mente sadia. É o que aponta um novo estudo realizado nos EUA. O estudo aponta que 20 minutos de exercícios físicos, tal como uma pequena explosão de levantamento de peso, pode melhorar a memória de longo prazo de jovens adultos em cerca de 10%. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que o exercício pode melhorar a memória, geralmente voltado a prática de exercício aeróbico, como correr.

Em contraste com estudos anteriores, essa nova pesquisa buscou conhecer os benefícios que os exercícios anaeróbios, como por exemplo o levantamento de peso, pode trazer para a memória.

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O estudo aponta que 20 minutos de exercícios físicos, tal como uma pequena explosão de levantamento de peso, pode melhorar a memória de longo prazo de jovens adultos em cerca de 10%. Foto: nofodontologia

Como foi feito esse estudo? Os pesquisadores testaram 23 adultos jovens e saudáveis, pedindo-lhes para monitorar (observar) uma série de 90 fotos aleatórias, mas não memorizá-las. Posteriormente, 50% dos voluntários se sentaram em uma máquina de exercícios de resistência para perna (leg press) e realizaram 50 repetições, com maior carga que cada um poderia suportar. Os outros 50% dos participantes não realizaram nenhum exercício. Dois dias mais tarde, os participantes tiveram contato novamente com as fotos antigas, acrescentado de mais 90 fotos diferentes. Os participantes que realizaram leg press após verem as fotos, eles lembraram de 60% das fotos antigas, enquanto o grupo controle só se lembrava de 50%. Curiosamente, aqueles que estavam mais estressados e praticaram o exercício, foi o que apresentou melhores resultados. O estudo indica que as pessoas não têm que dedicar uma grande quantidade de tempo para dar a seu cérebro um impulso.

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A equipe está agora à procura de como o exercício pode ajudar os idosos e as pessoas com distúrbios de memória. Foto: sitedaterceriaidade
Fonte: sciencealert, academiasaudeecia   Este texto é de autoria do Biólogo Paulo Alex