“As vespas também fazem mel como as abelhas?’’ (Francisco Teixeira)
“Tem mel dentro do ninho de marimbondo?’’ (Natália de Paula)
Francisco e Natália os marimbondos são vespas das famílias Vespidae, Pompilidae e Sphecidae. Todas as vespas fazem parte do filo Arthropoda, assim como as abelhas, e são da ordem Hymenoptera e por serem muito parecidas, as pessoas realmente acreditam que as vespas também produzem mel, mas não é bem assim! Bem, existe uma ampla diversidade desses insetos, podendo varias suas características e seus hábitats. Há vespas que podem viver sozinhas e as que vivem em colônias, onde se encontra as grandes vespas, e existe a distribuição de tarefas, como acontece nas colmeias de abelhas. São importantes agentes na polinização de uma diversidade de espécies vegetais, contribuindo assim, com a ecologia de ecossistemas.
As colônias desses insetos duram uma média um ano, pois as rainhas que nascem atravessam o inverno e quando chega a primavera cada uma delas forma uma nova comunidade, morrendo os machos e operárias no outono, ou seja, a rainha construirá uma nova colmeia em um outro local. As vespas que vivem em sociedade tem seus ninhos construídos a partir de fibras mastigadas que possuem uma substância semelhante ao papel. Esses ninhos podem variar de estrutura. Alguns são formados por várias camadas de cubículos e outros, são abertos, com apenas um favo, irá variar de acordo com as espécies. A construção dos ninhos fica a cargo, inicialmente, das rainhas. Os primeiros ovos irão dá origem as operárias que continuarão a construir o vespeiro e cuidaram das crias.
Possuem mandíbulas fortes e um ferrão, nas vespas fêmeas e operárias, onde encontra-se o veneno utilizado para matar a presa. O veneno contém histamina e uma substância com capacidade de dissolver glóbulos vermelhos do sangue. Em pessoas alérgicas a esse veneno, uma picada de vespa pode vir a ser fatal.
Apesar das inúmeras semelhanças com as abelhas, apenas algumas espécies de vespa produzem mel para consumo interno do ninho. Mas não adianta achar que podemos comer este mel, ele é escuro com sabor mais forte e amargo.
Fonte: infoescola
Este texto é de autoria da Bióloga Nayara Castro
