Este texto foi gentilmente cedido pelo CaminhoCerto.eco ao Diário de Biologia.
Autora: Gabriela Ackel
Uma das formas de poluição esta associada aos compostos gerados pela combustão de veículos. Infelizmente, esse é um fator que vem aumentando cada vez mais mundialmente. Esse índice se eleva bastante quando se trata de capitais mundialmente conhecidas, como Nova York, São Paulo, Paris, entre outras. Em Paris, no mês de Março de 2014, as autoridades locais tornaram o uso de todos os meios de transporte público, como trens, metrôs e ônibus, gratuito, visando diminuir a poluição. A iniciativa também foi válida para o sistema de aluguel de bicicletas, conhecido por Velib’ e o compartilhamento de carros elétricos, o Autolib’. Iniciativa que também ocorreu nas cidades vizinhas, Caen e Rouen. Como parte do movimento, prefeitos da cidade se comprometeram a utilizar veículos oficiais apenas quando realmente necessário.
Essa medida foi tomada devido a um aumento de partículas poluentes inaláveis, conhecias como MP10, que em concentrações muito altas, como a de Paris, podem causar, ardor no olhos, nariz e garganta, como também, tosse seca e demais doenças respiratórias segundo a Organização Mundial da Saúde. A justificativa encontrada pelos meteorologistas para esse problema foi que devido aos dias muito quentes para a época (fim de inverno) e noites frias, essa taxa de poluentes aumentou. Por outro lado, ambientalistas acusam o governo local de colocar as vidas dos cidadãos parisienses em risco, em razão a não regulação do ar.
Iniciativas como essa são sempre bem-vindas. O problema real esta na conscientização não só de governantes, mas também da população em cobrar melhorias em situações como essa. Todos sabem que o ar que respiramos, deve ser cuidado e uma campanha de alguns dias não resolverá o problema causado por décadas, mas se essa ou outras medidas não continuarem a situação pode chegar a níveis em que a vida dos seres humanos em grandes metrópoles será inviável.
