Parar de vacinar seus filhos, será que é a escolha certa? Grupos e páginas temáticas nas redes sociais promovem movimentos contra a vacinação.

O Brasil é reconhecido como ter um dos mais eficientes programas públicos de vacinação do mundo. No entanto, um movimento que se recusam a vacinar os filhos ou a si próprios, está criando forças. Esse tipo de movimento antivacinação está apontado como um dos principais fatores responsáveis por um surto de sarampo na Europa, onde mais de 7 mil pessoas já foram contaminadas.

No Brasil, diversos grupos e páginas temáticas no Facebook divulgam, sem base científica, supostos efeitos colaterais das vacinas. O Ministério da Saúde está se preocupando com a queda no índice de vacinação oferecidos, de graça, pelo SUS.

Grupos e páginas temáticas

Uma matéria publicada no Estadão diz que a disseminação de informações contra as vacinas ocorre principalmente em grupos de pais nas redes sociais. Só no Brasil, no Facebook há 5 desses grupos, onde os pais compartilham notícias publicadas em blogs, a maioria de outros países e em inglês, sobre as supostas reações negativas a vacinas.

Além disso, tais grupos avisam que o ideal é não informar aos pediatras sobre a decisão de não vacinar os filhos e compartilham estratégias de imunização das crianças de forma alternativa, usando óleos, homeopatia e alimentos.

Consequências

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) chama de “irresponsável”  a decisão dos pais de não dar as doses de vacinas às crianças. Orientados de maneira errada, esses pais põem em risco não apenas a própria criança, mas toda a população. Mesmo doenças consideradas simples, como catapora e sarampo, podem ter consequências graves em crianças que já sofrem com problemas como doenças pulmonares.

Fonte: bbc / estadao  Imagens: maisimune /