É bom que você saiba disso: homem morre depois de ignorar conselhos de não entrar na água depois de fazer tatuagem!

Quando fazemos uma tatuagem o profissional já visa logo: “não pode isso, não pode aquilo”, mas tem gente que simplesmente ignora os conselhos. Alguns tem sorte, outros não! A história deste homem é um ótimo exemplo de que é bom cuidar muito bem do local tatuado. A região está ferida e foi gravemente lesionada por agulhas que penetraram fundo na pele. Deve ser tratada como um ferimento, e ponto final.

Segundo informou o periódico BMJ Case Reports, mesmo com a orientação do tatuador de aguardar duas semanas antes de nadar em piscinas ou no mar, o homem, não identificado, resolver ignorar e logo no dia seguinte de fazer a tatuagem foi nadar no Golfo do México. No mesmo dia, já sentiu febre, calafrios e uma manchas vermelhas perto de sua tatuagem. Nos dois dias seguintes a situação piorou e foi preciso procurar um médico.

Segundo os médicos, o homem, que já sofria de cirrose, e por isso tinha fígado enfraquecido, tinha alto risco de contrair essa infecção. Acredita-se que pacientes com doença hepática crônica tenham baixas quantidades de neutrófilos, que são importantes glóbulos brancos que ajudam a evitar proliferação de bactérias. Ao nadar no Golfo com a pele exposta, o homem, já com baixa imunidade, contraiu a bactéria Vibrio vulnificus.

O tratamento com fortes antibióticos iniciou-se imediatamente. No entanto, em menos de 24 horas no hospital ele precisou ir para uma máquina de suporte de vida quando seus órgãos começaram a falhar. Ele lutou contra o choque séptico, que é desencadeado quando uma infecção provoca uma resposta imune violenta na qual o corpo ataca seus próprios órgãos. Mesmo com tratamento intensivo, seu corpo sucumbiu ao choque séptico e ele morreu dois meses depois de ter entrado na água sem cicatrização da tatuagem.

Já com baixa imunidade, devido a um problema no fígado, ele adquiriu a bactéria ”Vibrio vulnificus‘.

De acordo com o site Tatuagem.com, entrar no mar, lagos e piscinas com uma tatuagem fresca é um erro grave. Se contrair uma bactéria pelos machucados pode interferir na cicatrização e, pior, pode levar à sepse. Apesar de as piscinas, serem encaradas como menos agressivas, apresentam dois perigos acrescidos: a possibilidade de contrair infeções e a agressão do cloro, que pode danificar os pigmentos da tatuagem. Por isso, nenhum recém-tatuado deve ceder às tentações de entrar na água até que cumpra, pelo menos, um mês de cuidados plenos em torno da sua nova arte corporal.

Fontes: jornalciencia / tatuagem  Imagens: jornalciencia