Casal vive como vampiros e sugam o sangue um do outro. “Isso é muito melhor que ter relações”, dizem. Veja como isso pode prejudicar a saúde

Com dentes alterados aumentando os caninos e roupa estilosas, o casal Lea, 20 anos, e seu namorado, Tim, 31, de Austin, Texas (EUA) se conheceram em um festival de adoradores de vampiros e não se desgrudaram mais. Entre os amigos são conhecidos como Condessa e Conde de House Van Doorn.

O casal corta a pele periodicamente com lâminas e suga o sangue direto na pele um do outro. Contudo, muitas vezes, em dias especiais, tiram o sangue com uma seringa e bebem em cálices. Tim diz que se sente pleno ao poder alimentar a pessoa que ama em um nível completamente diferente e de uma maneira totalmente nova que ele não poderia explicar com palavras.

Lea explica que beber o sangue é uma experiência sexual para eles e, muitas das vezes, fazem isso no quarto. Os vampiros são criaturas altamente sexuais e têm relações enquanto bombeiam sangue.Existe uma conexão da escuridão e uma vibração vampírica que nos atrai”, acrescentou.  O casal tem um filho, dizem que estão deixando o garoto aberto a opções, podendo optar pelo vampirismo ou uma vida normal.

O vampirismo pode trazer problemas de saúde?

Segundo especialistas, em quantidades muito pequenas (por exemplo, algumas colheres de chá), e se o sangue não tiver agentes patogênicos (como muitas doenças transmissíveis pelo sangue), a ingestão não deve prejudicá-lo. Entretanto, o ferro é necessário para todos os animais (e certamente para a vida), em altas doses pode ser tóxico.

O sangue é rico em ferro, que o nosso corpo tem dificuldade para expelir. Por isso, consumi-lo em excesso pode acarretar em overdose de ferro – que pode, inclusive, matar! Isso porque o ferro em demasia pode acarretar em hemocromatose, causando riscos ao fígado, diminuindo a pressão arterial e gerando desidratação. Sem contar que também pode fazer seus pulmões acumularem líquidos e seu sistema nervoso ficar desequilibrado.

Fonte: jornalciencia / hypescience