Pesquisadores dizem que o sêmen “controla a mente” das mulheres

Cientistas da Universidade de Saskatchewan, no Canadá surgiram com uma afirmação que vai mexer com muita mulher com a vida sexual ativa. Segundo eles, é possível que mulheres que entram em contato com o sêmen frequentemente, tenham a chance de que o fluido sexual masculino esteja “influenciando” seus cérebros.

Muita calma nessa hora, as mulheres de vida sexual ativa não estão com espermatozoides na cabeça. Mas, de acordo com essa pesquisa, uma proteína que está presente em diversas espécies de mamíferos, inclusive nos humanos, pode estimular o cérebro induzindo o sistema reprodutor a ativar a ovulação em fêmeas. Essa proteína, conhecida como Nerve Growth Factor (tradução: Fator de crescimento nervoso, sigla: NGF), tem fundamental importância no crescimento, manutenção e sobrevivência de determinados neurônios, funcionando também como molécula de sinalização entre as células nervosas.

A novidade é que, segundo o estudo, no sêmen dos mamíferos, a NGF funciona como um sinalizador hormonal que envia informações ao hipotálamo, que, por sua vez, libera os hormônios responsáveis pela ovulação. Em outras palavras, sob ação desta proteína e em presença de esperma, o hipotálamo “ordena” via sinalização química que o ovário libere óvulo maduro, disponível para a fecundação.

Biologicamente falando, esse mecanismo faz muito sentido e parece ser uma estratégia evolutiva para garantir a fecundação. Afinal, uma vez que a mulher sinalize constantemente a presença de espermatozoides no organismo, a NGF sinaliza ao hipotálamo: “Dê suas ordens ao sistema reprodutivo, tem espermatozoides disponíveis no organismo!

Agora os pesquisadores responsáveis por este estudo pretendem analisar as propriedades do NGF e verificar se, futuramente, esta proteína poderá ser utilizada em tratamentos de fertilidade.

Fonte: revistagalileu / boasaude / Fator_de_crescimento_nervoso