Uma pesquisa publicada recentemente, elaborada por uma equipe de cientistas internacionais, concluiu que uma noite de sono muito quente pode fazer com que você acorde no dia seguinte com a sensação de estar de ressaca, que inclui retenção de líquidos, pele inchada, dores de cabeça, falta de concentração, memória falha e aumento na pressão sanguínea.
Segundo a ONG National Sleep Foundation, a temperatura do corpo tende a flutuar durante o dia, mas atinge o ponto mais baixo em torno de cinco horas da manhã. Depois de chegar “ao fundo do poço”, o calor corporal começa a crescer novamente, conforme a manhã se aproxima. De acordo com Christopher Gordon, pesquisador sobre hábitos do sono, “para termos um sono perfeito, precisamos que aconteça uma queda considerável na temperatura de nosso corpo”. O ideal é que o ambiente esteja com aproximadamente 18º C, temperatura necessária para que o corpo perca a quantidade de calor que acumulou durante o dia.
Se o ambiente estiver muito quente (ou muito frio) a temperatura do corpo será impedida de baixar entre quatro e cinco horas da manhã e isso resultará em uma influência nas horas mais importantes do sono.
Para realizar este estudo o Instituto Nacional da Saúde, órgão governamental subordinado do Ministério da Saúde dos Estados Unidos, contou com voluntários que dormiram em quartos perfeitamente climatizados durante 30 dias. De acordo com o pesquisador Francesco Celi, que fez parte do estudo, pessoas saudáveis que passaram todo o experimento dormindo em uma temperatura média de 18ºC tiveram um aumento em suas reservas de tecido adiposo marrom.
O adipócito marrom tem como principal característica ser termogênico, ou seja, regular a produção de calor e consequentemente a temperatura corporal. É responsável por ajudar o corpo a queimar calorias e a gastar o excesso de açúcar no sangue.
Fonte: smh/ wired/ nutritotal/ revistagalileu Imagens: Reprodução/bancodasaude/ asbec