Há 100 anos atrás, Albert Einstein estudou a existência de ondas gravitacionais, o que foi incluído em sua famosa Teoria da Relatividade.
Durante décadas, os cientistas vinham tentando, sem êxito, detectar essas ondas – fundamentais para entender as leis que regem no Universo. Até que recentemente, cientistas conseguiram comprovar a existência dessas ondas. Já considerada uma das maiores descobertas da ciência atual, abre as portas para novas maneiras de investigação do Universo.
Pesquisadores do projeto LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory, ou em português: observatório de Interferometria de Ondas Gravitacionais), em Washington e na Lousiana, foram os responsáveis por essa comprovação e fizeram isso acompanhando distorções no espaço com a interação de dois buracos negros a 1,3 bilhão de anos-luz da Terra.
O observatório é um pouco diferente dos outros, pois não usa telescópios. As “lentes” usadas ali são raios laser e através de equipamentos ultra-precisos pode-se medir os raios. O laser fica completamente isolado, sendo que a única coisa que poderia perturbar o isolamento dos raios seriam ondas gravitacionais. E com a colisão dos buracos negros, isso aconteceu e foi observado pelos cientistas.
Esses pesquisadores se empenharam e estudaram anos para detectar as minúsculas distorções causadas pelas ondas gravitacionais quando elas passam pela Terra. O estudo das ondas gravitacionais, pode informar as ondas que foram emitidas quando o Universo tinha apenas um segundo de idade. Outro ponto importante é que o estudo sobre as ondas gravitacionais pode significar a primeira detecção direta dos buracos negros, pouco entendidos até agora.
Com essa descoberta é muito provável que os cientistas envolvidos levem o prêmio Nobel. O que pode gerar uma grande discussão sobre quem encabeçou a descoberta e foi responsável pela comprovação da teoria de Einstein.
Fontes: bbc / super.abril Imagens: Reprodução/ estudopratico/ super.abril