Um fumador passivo é aquela pessoa que, apesar de não consumir diretamente os produtos derivados do tabaco, aspira as substâncias tóxicas e cancerígenas que vem da fumaça liberada pelo fumante. Está cientificamente comprovado que ser fumador passivo é imensamente prejudicial para a saúde, em especial para a dos bebês e crianças em processo de desenvolvimento e de crescimento.
Além disso as crianças expostas ao fumo passivo em casa têm 50% de chances a mais de desenvolver transtornos mentais comuns e comportamentais. O cigarro pode ser o culpado por 274,1 mil casos de Transtornos de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e dificuldades de aprendizagem. Outras consequências do tabagismo passivo são aumento de risco de infecções, asma, meningite e alterações no ouvido médio das crianças.
Agora, aqui no Brasil, um projeto de lei nacional (PLS 694/2015) quer transformar em crime o ato de fumar dentro de carros onde haja crianças, adolescentes ou gestantes. Segundo a proposta, se o fumante, ao ser advertido, apagar o cigarro (ou qualquer outro derivado do tabaco), não será considerado que ele cometeu crime. O crime só será confirmado se o usuário se recusar a apagar e continuar fumando. Mas, se a advertência voltar a acontecer, a pena será aumentada gradativamente, podendo chegar de dois a quatro anos de detenção, além de multa.
No Brasil, embora muita gente não saiba e poucos respeitem, já é proibido por lei fumar em locais fechados e em transportes públicos como ônibus, metrô e avião. O projeto espera incluir nessa lista a proibição do fumo também em carros, com o argumento de que a medida irá proteger a saúde dos fumantes passivos, principalmente crianças e gestantes. A PLS já foi aprovada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e seguirá para a Câmara dos Deputados.
Fontes: saude.terra/ bolsademulher/ todopapas Imagens: Reprodução/revistavidasaude/thumbor
