E agora? Explicações científicas lógicas para 5 famosos eventos bíblicos

Se você pausar a fé por um momento e olhar para a Bíblia com a visão indiferente dos ensinamentos científicos, é possível que muitos eventos bíblicos não se amparem. O fato é que os esclarecimentos dos cientistas para vários eventos que aprendemos na catequese não são admissíveis.

Em momento algum queremos discordar da Bíblia e da fé das pessoas. E muito menos estamos dizendo que os milagres não existem. No entanto, a seguir mostramos que a ciência tem se tornada especialista em esclarecer certo milagres!

1- Golias tinha acromegalia

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O jornalista Malcolm Gladwell, autor do livro “Davi e Golias: Azarões, Desajustados e a Arte de Lutar Contra Gigantes” (em tradução livre), aponta que pistas nos versículos da bíblia onde Golias aparece indicam que ele sofria de uma doença chamada acromegalia. Trata-se de uma alteração hormonal que acontece quando a glândula hipófise libera excesso de hormônio de crescimento, durante a vida adulta de uma pessoa, fazendo com que mãos, pés e outras partes do corpo aumentem de tamanho.

Golias foi guiado para o campo de batalha, provavelmente porque, pessoas com a glândula pituitária alargada, não tem boa visão. Além disso, o Golias tinha outro sintoma da doença que é a visão dupla. Uma vez que finalmente viu David, Golias zomba dele dizendo: “Sou eu algum cão, para vires a mim com paus?”. David usava um estilingue forte, usado para combater leões e lobos. As pedras daquela região do combate tinha “duas vezes a densidade das pedras normais” devido à sua composição química. Golias, era um homem deficiente,  medindo mais de 2,1 metros. Ele foi atingido bem no meio dos olhos e obviamente não resistiu ao ferimento.

2- A ira de Deus pode ter sido terremotos

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Jericó foi a primeira cidade sofrer com a “ira de Deus” quando os israelitas, liderados por Josué, conquistaram a terra prometida. Da mesma forma, Sodoma e Gomorra, foram devastadas quando Deus fez chover fogo e enxofre em cada cidadão.
A explicação para a “ira de Deus” não é tão milagrosa assim. Trata-se prontamente de terremotos. Jericó era localizada bem em uma área instável propensa a atividade sísmica.

De acordo com os geofísicos, os eventos descritos na história bíblica são absolutamente consistentes com a atividade sísmica conhecida na região. Igualmente, acredita-se que Sodoma e Gomorra teriam sido localizadas em outra área propensa a terremotos ao longo do mar Morto. Um terremoto poderia ter desestabilizado o chão e colocado pressão sobre depósitos subterrâneos de asfalto, que por sua vez poderia ter sido expulso, inflamado por incêndios na superfície e alcançado a cidade como uma “chuva de fogo”.

3- Jesus pode ter caminhado sobre a água devido a uma camada de gelo

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Há um trecho da Bíblia que Jesus atravessou o Mar da Galileia andando sobre a água para resgatar seus discípulos de uma tempestade.

A explicação científica mais provável para o fenômeno é que Jesus poderia sim ter andado sobre as águas, mas na verdade, a água estava congelada. Segundo uma pesquisa feita por uma equipe de cientistas americanos e israelenses, as nascentes salgadas perto do local onde aconteceu o “evento dos pães e dos peixes”, junto com períodos de frio que duravam centenas de anos seriam as condições perfeitas para criar “nascentes congeladas”. É comum nesta região, a formação de tapetes de gelo abaixo da superfície do mar da Galileia, que seriam quase invisíveis para alguém observando de longe.

O vídeo abaixo, que mostra dois jovens andando sobre um lago congelado transparente nas montanhas da Eslováquia, dá uma demonstração de como um evento destes pode ter acontecido:

 

4- “Ressurreição” poderia acontecer por falta de conhecimento médico

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No Novo Testamento, Jesus traz três pessoas de volta dos mortos: “E as sepulturas foram abertas, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa e apareceram a muitos”.

Essa passagem pode parecer absurda vendo dos conhecimentos que temos hoje. Mas o fato até relativamente pouco tempo atrás muitos mortos se levantavam em seus funerais. Muitos desses casos podem ser pessoas que sofriam de “Catalepsia Patológica”. Na antiguidade, a catalepsia não era bem compreendida pela medicina e muitos catalépticos foram enterrados vivos, pela crença de que eles estavam mortos. Naquela época os equipamentos que permitiam sondar os sinais vitais eram bem grosseiros e por isso era comum que o doente fosse velado e até enterrado vivo.

5- As pragas do Egito foram um desastre ambiental

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Os pesquisadores alertam que as dez pragas foram o resultado de uma série de desastres ambientais. Climatologistas acreditam que houve uma mudança de clima e ocorrência de seca, as altas temperaturas e a escassez de chuva teriam alterado as características do Nilo e a proliferação de uma alga (Oscillatoria rubescens) que, em águas quentes e pouco movimentadas, torna-se de cor avermelhada.  O mesmo problema pode ter acarretado na invasão dos animais. Vale lembrar que os insetos podem espalhar doenças, justificando os problemas com o gado e as sarnas. Além disso, um vulcão localizado a 600 km do Egito, combinou sua atividade com trovoadas de tempestades causando as terríveis tempestades de granizo e as cinzas que causaram as trevas. A umidade gerada teria aumentado a população de gafanhotos.

 

Fonte: hypescience/gospelprime/jornalciencia/cracked
Imagens:  hypescience/conhsdopai/ovrbo/arquiolito