Álcool em pó solúvel, quem diria, agora é uma realidade. O Palcohol, como é chamado nos Estados Unidos, foi desenvolvido por Mark Phillips e alguns cientistas. Incomodado por ter que carregar garrafas de bebidas depois de passeios e festas, o empresário o criou para essa conveniência, para quem quer transportar bebida sem muito peso e volume.
Para se ter noção do potencial alcoólico deste produto, um pequeno pacote de 28 gramas do pó pode transformar qualquer copo de suco ou refrigerante em um coquetel inebriante. Porém, o fabricante, preocupado com o consumo abusivo do álcool, tomou algumas precauções adicionando propositalmente excipientes ao pó. Assim, quem pretende inalá-lo precisaria de um pouco mais de meio copo de pó para corresponder a uma dose de bebida.
A empresa Lipsmark, de acordo com a Associated Press, formulou cinco linhas de produtos: a V (feita a partir da Vodka), a R (a base de Rum), as versões de Cosmopolita, Lemon Drop e de Powderita (uma variação de marguerita).
No começo desse ano, foi aprovado pelo Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (Agência federal americana) a comercialização do Palcohol, para surpresa e preocupação principalmente de pais com filhos menores de idade, por razão de ser mais facilmente escondido e consumido em qualquer lugar. Contudo, há quem diga que não há razão para essa droga ser mais perigosa que o álcool líquido. Será?
Apesar de todos os questionamentos, a empresa fabricante enfatiza que é preciso usar o pó alcoólico com responsabilidade e de forma legal. Que os pais são encarregados pelos seus filhos consumirem ou não o produto. Eles ainda acrescentam que a proibição só aumentaria a demanda e o mercado negro do produto. Seja como for, um grande número de estados estão tomando medidas para proibir que o produto seja vendido. Em alguns, como na Carolina do Norte, Louisiana e Massachusetts, já é proibida a venda.
E você, o que acha do produto?
Fonte: livescience e palcohol