Parece inacreditável que nos tempos de hoje ainda existam animais que são sacrificados para se tornarem vestimenta (de luxo!) para pessoas… Muita gente não sabe, mas milhões de animais são mortos todos os anos para este fim. São focas, chinchilas, raposas, coelhos e muitos outros.
A indústria de casacos de pele é alvo de muitas críticas das organizações de defesa dos animais, uma vez que, a tecnologia já permite a confecção de peças de vestuários sintéticos que imitam a pele de animais com bastante proximidade e cumprem a mesma função. Além disso, as organizações defendem que o procedimento não é essencial para a subsistência humana e é realizado com requintes de crueldade.
Os animais usados para fazer casacos de pele podem ser criados em cativeiro (como chinchilas, coelhos e martas) ou ser caçados em seu habitat (como focas, ursos e lontras). O abate acontece quando o animal atinge a maturidade e ocorre sempre no inverno, quando o pelo é mais longo, brilhante e abundante. Há vários modos de abatimento: eles podem ser mortos a pauladas, ser estrangulados ou, entre outras técnicas para resguardar a pele, ser eletrocutados com a introdução no ânus de ferramentas que fritam os órgãos internos. Depois que o animal é morto, é hora de extrair sua pele. Há várias formas de escalpelá-lo, algumas mais profissionais e outras rudimentares e violentas.
A lista de procedimentos sórdidos sem qualquer necessidade é interminável. A indústria da pele de animais possui seus fornecedores que criam animais em cativeiro para este fim. Os animais obviamente vivem em condições lastimáveis onde somente a qualidade da pele e do pelo são considerados. Mas os criadores dizem que as organizações fazem “tempestade em copo d’água”. Segundo eles, no caso das chinchilas por exemplo, a morte ocorre pelo destroncamento de uma das vértebras cervicais. É um processo indolor, sem sangue ou sofrimento. De qualquer forma, parece lastimável que as pessoas achem “normal”, sacrificar milhares de animais por ano somente para suprir a vaidade de pessoas que podem pagar pelas peles.
Fonte: abril
