“Estou grávida de 7 meses e queria saber se o bebê já pode ouvir sons do lado de fora quando ainda está na barriga.” (Juliane Paula)
Juliane, segundo neuropediatras, por volta da 26ª semana de gravidez o feto já é capaz de receber estímulos auditivos dos pais. Já está apto a distinguir altura, intensidade, vozes diferentes, sons familiares e estranhos.
Não que o bebê compreenda tudo que está acontecendo a sua volta nem o que é dito, mais ele reage aos sons de forma sensitiva. Ou seja, ele relaciona o som a seu bem-estar. Então quem escolhe o que faz bem ao feto ou não é a mãe. A forma de como ela está se sentindo com aquele som (seja alegria, irritação, etc.), suas vibrações, fará que passe para o feto a mesma sensação.
Criar o hábito de conversar com o bebê ainda no ventre, ou pôr alguma música, fará com que ele se sinta mais seguro e relaxado, o preparando para a explosão de luzes e sons que ele irá receber quando vier ao mundo.
Para argumentar mais sobre esse assunto, estudos comprovam que os bebês, depois do nascimento, reagiam à língua nativa que lhe foi falada durante toda a gravidez, prestando atenção ao que lhe falavam, ignorando outro idioma. Outros estudos testou a capacidade do recém-nascido de reconhecer a voz da mãe, medindo seus batimentos cardíacos. E foi comprovado que estes ficavam mais relaxados ao som da voz tão querida. Aliás, o pai também precisa se fazer presente e conversar com a barriga para sua voz emitir seu carinho e formar seu elo afetivo com o bebê.
Então é preciso e importante essa relação antes do nascimento, para que a criança saiba que vai encontrar muito carinho quando chegar.
Importante:
Ao colocar música, esta deve agradar a mamãe. Não adianta pôr um concerto sinfônico só porque dizem que é bom para o bebê. Se a gestante não gosta, não será prazeroso nem benéfico. Outros estilos musicais diferentes podem ser apresentados de forma ponderada. Não é bom se expor a muito barulho durante a gravidez. O som chega da mesma forma aos ouvidos do feto, mas não no mesmo volume. Eles ficam mais abafados. Mas não se engane: O líquido amniótico é um bom condutor, principalmente de sons mais graves.
Fonte: revistacrescer, psicologia e cefac
