Veja como os médicos ilustravam as doenças de seus pacientes quando não existiam fotografias

“The Sick Rose: Disease and the Art of Medical Illustration” é o nome do livro de  Richard Barnett, que depois virou uma exposição que foi muito bem visita. Ele retrata alguns casos de pacientes que experimentaram uma explosão de epidemias de cólera, difteria e diversas outras doenças impulsionadas pela industrialização, urbanização e falta de saneamento básico do século XIX.

Nesta época os recursos visuais eram muito precários, e um médico, ao atender um paciente, não tinha como mostrar o caso para um colega de profissão para encontrarem um diagnóstico ou cura para as doenças. Estas ilustrações permitiram que os médicos da época compreendessem, registrassem e tratassem as terríveis doenças daqueles tempos.

Sem dúvida, é estranhamente fascinante! Os médicos que tinham o dom dos desenhos faziam eles mesmos os registros, já outros andavam com ilustradores profissionais que eram pagos para registrar as doenças dos pacientes.

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Uma mulher de Viena de 23 anos de idade, retratada antes de depois de contrair cólera na primeira grande epidemia da Europa no ano de 1831. A cólera, é causada por uma bactéria (Vibrio cholerae), que se multiplica rapidamente no intestino humano produzindo uma potente toxina que provoca diarreia intensa. Foto: Reprodução/ sciencefocus
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Um homem de idade não revelada conhecio como Sr. Gledell com lesões chamadas de “Úlcera de roedor”, hoje conhecido como carcinoma basocelular. Esta doença é um tipo de câncer de pele mais comum entre pessoas caucasianas que tem um grande potencial de destruição local, podendo causar graves problemas estéticas e funcionais. Foto: Reprodução/ sciencefocus
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Um paciente  chinês com aproximadamente 30 anos, apresentando tumores na testa. Foi ilustrado por Lam Qua no hospital da cidade chinesa de Canton. Foto: Reprodução/ sciencefocus
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Mãos de um paciente com paroníquia, uma infecção da pele que rodeia a unha, habitualmente causada pela levedura Candida albicans e, mais raramente, por bactérias. Foto: Reprodução/ sciencefocus
Um paciente do sexo masculino com um eritema cobrindo parte do seu abdome e axila. O eritema é um sinal clínico, presente em várias patologias, caracterizado por uma coloração avermelhada da pele ocasionada por vasodilatação capilar. Foto: Reprodução/ sciencefocus
Um paciente do sexo masculino com um eritema cobrindo parte do seu abdome e axila. O eritema é um sinal clínico, presente em várias patologias, caracterizado por uma coloração avermelhada da pele ocasionada por vasodilatação capilar. Foto: Reprodução/ sciencefocus
Outro paciente  chinês com aproximadamente 30 anos, apresentando um tumor pendurado no rosto. Foi ilustrado por Lam Qua no hospital da cidade chinesa de Canton. Foto: Reprodução/ sciencefocus
Outro paciente chinês com aproximadamente 30 anos, apresentando um tumor pendurado no rosto. Foi ilustrado por Lam Qua no hospital da cidade chinesa de Canton. Foto: Reprodução/ sciencefocus
Adolescente de 13 anos e idade com lesões leprosas adiantadas no rosto. A lepra hoje é chamada de hanseníase e é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (também conhecida como bacilo-de-hansen) que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. Foto: Reprodução/ sciencefocus
Um menino com uma extensa infecção por micose, também conhecida como “tinha”  no couro cabeludo, provavelmente causada pelo fungo tinea capitis.  Foto: Reprodução/ sciencefocus
Um menino com uma extensa infecção por micose, também conhecida como “tinha”  no couro cabeludo, provavelmente causada pelo fungo Tinea capitis.  Foto: Reprodução/ sciencefocus
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Esta ilustração é bastante rara, com texturas feitas à mão, publicada em um tratado japonês sobre varíola: “Os fundamentos da varíola”. Foi feita no início do Século XVIII pelo médico japonês Kanda Gensen. Foto: Reprodução/ sciencefocus
Adolescente de 13 anos e idade com lesões leprosas adiantadas no rosto. A lepra hoje é chamada de hanseníase e é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (também conhecida como bacilo-de-hansen) que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. Foto: Reprodução/ sciencefocus
Adolescente de 13 anos e idade com lesões leprosas adiantadas no rosto. A lepra hoje é chamada de hanseníase e é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (também conhecida como bacilo-de-hansen) que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. Foto: Reprodução/ sciencefocus
 Os pés de algum paciente apresentando uma complicação adiantada provavelmente provocada por fungos. Foto: Reprodução/ sciencefocus
Os pés de algum paciente apresentando uma complicação adiantada provavelmente provocada por fungos. Foto: Reprodução/ sciencefocus

Fonte: sciencefocus