A ciência explica porque gostamos tanto de coisas fofas

Não existe uma pessoa que veja um filhote e não tenha uma reação do tipo “Owwwwnnn!!!”. Pode ser o maior durão do mundo, na presença bochechas gordinhas, olhos redondos e grandes, roupinhas de bebê, filhotinhos de qualquer animal… o coração amolece. E mais uma vez, essa é uma estratégia de sobrevivência da natureza que aflora nosso instinto de cuidado. Mas, por que agimos assim?

Estudos garantem que a reação que temos ao nos deparar com coisas fofas, serve para facilitar que nós demos nossa atenção a tais criaturas tão jovens, que com certeza precisam de cuidado e são indefesas. Filhotinhos e bebês são criaturas tão incrivelmente fofas que inspiram nosso instinto de cuidado e criação, de carinho e dispertam a vontade de ficar perto delas. Bebês e filhotes são seres indefesos, impotentes. A única estratégia que eles têm que motivar os outros a cuidar deles, então, seria sua fofura, que, como todos sabem, exercem seu papel com efeito surpreendente. A “fofura” nos faz sentir bem, nos faz querer estar perto e cuidar, e quem nunca se derreteu com uma voz de bebê balbuciando seu “da-dá”, “gu-gu”?

E por que você acha que os anúncios de amaciante usam bebês fofos na embalagem? Claro, ficar com a roupa fofa como um bebê é tudo que queremos. Em um estudo da California State University Northridge, cientistas ficaram na porta de um supermercado, pedindo a fregueses para completar um questionário sobre doação de órgãos. Em metade do tempo, eles mostraram uma foto de um bebê super fofo. Sem a foto, apenas 26% das pessoas concordaram em concluir o inquérito. Com a imagem, 49% concluíram o questionário. No teste, as mulheres cederam mais “a fofura” devido ao seu instinto materno. Isso prova que ver coisas fofas, nos deixam mais receptivos. Ser fofo é uma estratégia de sobrevivência.

 

 

FONTE: HypeScience