A química da paixão existe mesmo! Veja as substâncias químicas liberadas pelas pessoas apaixonadas

…Outra coisa que eu queria saber é se a Endorfina tem alguma co-relação em relação a paixão. Antony

Sim, Antony, a endorfina tem relação com a paixão. Mas existem vários outros tipos de substâncias. O símbolo da paixão é o cupido, pela mitologia greco-romana, uma flecha atinge o coração causando a paixão. Isso tem explicação, pois a paixão causa aceleração cardíaca e aquele fogo no peito que sentimos quando estamos ao lado de quem gostamos. Na verdade a flecha do cupido atinge a cabeça. Todos aqueles suspiros, suores, olhares perdidos e as outras sensações nascem no cérebro e é resultado de várias combinações hormonais do nosso corpo. A seguir veja algumas substâncias naturais do organismo envolvidas na paixão:

A DOPAMINA é uma das substâncias responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias. É um neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo para potencializar felicidade. A pessoa fica agitada, corajosa e disposta a fazer coisas novas, apesar de dormir e comer mal. O mecanismo cerebral é muito parecido com aquele de se viciar em cocaína. A sensação é tão gostosa que a pessoa pede a Deus para que essa paixão dure para sempre e a dependência pelo amado provoca uma síndrome de abstinência quando eles se distanciam.

FENILETAMINA, outra molécula natural parecida com a anfetamina associada a várias mudanças nos apaixonados, assim como a NORADRENALINA, que contribui com a memória para novos estímulos. Por isso os apaixonados costumam se lembrar da roupa que o amado usava, da voz e do jeitinho natural. Os hormônios como a OXITOCINA e VASOPRESSINA, que formam os laços afetivos mais duradouros e intensos,  também tendem a aumentar nas fases mais agudas, preparando o terreno para um relacionamento estável.

Uma área específica do cérebro se mostra ativadas em pessoas apaixonadas, são locais cheios de DOPAMINA e ENDORFINA, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. Juntos eles estimulam o prazer, com o mesmo mecanismo do prazer em comer quando sentimos fome e em beber quando temos sede. Quanto mais contato se tem com o amado ou a amada, mais liberação de endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer.

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A química da paixão existe mesmo!
Fonte: superinteressante