Sabia que existem pessoas com chifres (literalmente)?

Em muitos sites aparecem as imagens assustadoras de pessoas com chifres enormes, surgindo na testa, na orelha e até nas mãos. Pois bem, hoje resolvi falar um pouco sobre os chifres humanos, conhecido na literatura médica como Cutaneum cornu.

Por mais assustador que possa parecer, esses chifres são lesões pouco comuns formadas com um material queratinoso, ou seja, o mesmo material presente na nossa unha e cabelos e é semelhante ao chifre dos animais. Estes chifres surgem a partir de repetidas lesões epidérmicas, que podem ser benignas, pré-malignas ou malignas. Os chifres são geralmente, resultado de exposição prolongada ao sol, e por causa disso surgem nas partes que mais recebem diretamente a luz do sol como: couro cabeludo, mãos, orelhas, testa, Pálpebras, lábios e etc.

Na maioria das vezes (60%), os chifres são benignos, mas podem abrigar células cancerosas e por isso é bom que o acompanhamento médico seja constante. Mas pensando bem, não consigo imaginar alguém que não procure um médico depois de perceber que tem um chifre surgindo na cabeça. Mas acredite a maioria das pessoas que desenvolvem o chifre, recuam do processo cirúrgico após descobrirem que não se trata de um artefato maligno e sim algo feito com o mesmo material de unha e cabelos… Tem louco pra tudo.

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Por mais assustador que possa parecer, esses chifres são lesões pouco comuns formadas com um material queratinoso, ou seja, o mesmo material presente na nossa unha e cabelos e é semelhante ao chifre dos animais.

Os chifres humanos são compostos por uma queratina compactada e geralmente muitas lesões são encontradas na sua base. Embora sejam grosseiramente semelhantes a chifres de animais são histologicamente bem diferentes. Os animais podem possuir cornos que são projeções compostas de epiderme superficial super-queratinosa, depois uma derme e então o osso posicionado no centro. No caso dos chifres humanos, não existe formação óssea, todo o chifre é uma massa de queratina endurecida sem ligação com o crânio. Por não estar ligado ao crânio, um recurso cirúrgico é suficiente para sua retirada!

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Estes chifres surgem a partir de repetidas lesões epidérmicas, que podem ser benignas, pré-malignas ou malignas.
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Os chifres são geralmente, resultado de exposição prolongada ao sol, e por causa disso surgem nas partes que mais recebem diretamente a luz do sol como: couro cabeludo, mãos, orelhas, testa, Pálpebras, lábios e etc.
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Mas acredite a maioria das pessoas que desenvolvem o chifre, recuam do processo cirúrgico após descobrirem que não se trata de um artefato maligno e sim algo feito com o mesmo material de unha e cabelos.

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