Os métodos anticoncepcionais mais usados no mundo

Aqui está uma lista dos anticoncepcionais mais utilizados em todo o mundo.

1- Preservativos, o método mais usado do mundo

Existem modelos masculino ( método anticoncepcional mais utilizado) e feminino (raramente usado).

Além de proteger contra uma gravidez indesejada, o preservativo protege contra infecções sexualmente transmissíveis e contra a AIDS.

A grande desvantagem do preservativo masculina é a necessidade de colocação durante o contato íntimo, antes de qualquer tipo de penetração.

Apesar do material usado na confecção ser de última geração, ela pode romper e algumas pessoas podem apresentar alergia.

O preservativo feminino pode ser colocada bem antes da relação e é mais resistente que a masculina; porém, não é muito estética.

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Além de proteger contra uma gravidez indesejada, o preservativo  protege contra infecções sexualmente transmissíveis e contra a AIDS.

2- Dispositivo Intra-Uterino (DIU)

É o método contraceptivo mais utilizado no mundo.

O dispositivo é colocado dentro do útero e leva a várias modificações do útero e da tuba uterina que prejudicam a fecundação e a eventual implantação do blastocisto, além de provocar reações que matam os espermatozoides.

Existem dois tipos: DIU de cobre, largamente utilizado, disponível no SUS; e DIU com hormônio (progesterona), que libera doses hormonais no organismo.

O DIU é colocado pelo médico, de preferência durante o período menstrual, e apresenta durabilidade de alguns anos (2, 5, 10…), depende do tipo.

É extremamente eficaz, sendo que o risco de gravidez é bastante pequeno, mas pode dobrar o fluxo menstrual.

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O dispositivo é colocado dentro do útero e leva a várias modificações do útero e da tuba uterina que prejudicam a fecundação e a eventual implantação do blastocisto, além de provocar reações que matam os gametas masculinos.

3- Contraceptivos Orais (pílulas)

Devem ser iniciadas no primeiro dia da menstruação e continuadas por 21 dias consecutivos, sem falhar.

Após o término da cartela, a mulher faz uma pausa de sete dias e reinicia o uso no oitavo dia.

É importante tomar a pílula sempre no mesmo horário. Os mais utilizados são os combinados, estrogênio + progesterona.

Entretanto, existe a mini-pílula, que contem apenas progesterona, e é utilizada principalmente em mulheres que estão amamentando e naquelas que apresentam contra-indicações ao uso de estrogênio, como mulheres com enxaqueca.

A mini-pílula deve ser usada de forma contínua, sem pausas.

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Após o término da cartela, a mulher faz uma pausa de sete dias e reinicia o uso no oitavo dia. É importante tomar a pílula sempre no mesmo horário.

4- Coito Interrompido

Consiste na retirada do órgão genital da mulher  no momento da ejaculação,  mantendo o afastado dos genitais externos da mulher.

É um método que exige auto muito auto-controle e responsabilidade do homem.

Alguns especialistas não aconselham o uso deste método para evitar gravidez, pois se sabe (e já é comprovado) que o líquido lubrificante pode conter espermatozoides.

5- Pílula do dia seguinte

É uma anticoncepção de emergência, um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação desprotegida.

Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados.

Este método só protege a relação que antecedeu ao seu uso, ou seja, não protege nas relações futuras.

Este contraceptivo contém o levonorgestrel (um tipo de progesterona) que previne a gravidez inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.

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É uma anticoncepção de emergência, um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação desprotegida.






  1. TAMAYO, Alvaro, et.al. Prioridades axiológicas e uso de preservativo. Psicol. Reflex. Crit.
  2. BELO, Márcio Alves Vieira  and  SILVA, João Luiz Pinto e. Conhecimento, atitude e prática sobre métodos anticoncepcionais entre adolescentes gestantes. Rev. Saúde Pública
  3. MARTINS, Laura B Motta et al. Conhecimento sobre métodos anticoncepcionais por estudantes adolescentes. Rev. Saúde Pública
  4. Última atualização: fev 2020