Quais são os efeitos da altitude no nosso corpo?

É incrível como nosso corpo sofre com uma mudança na altitude. O corpo já começa a sentir os efeitos logo aos 3 mil metros, onde o organismo começa a reagir a falta de oxigênio. Aos 5 mil metros, é como se estivéssemos com uma ressaca daquelas! Daí em diante existe risco de desidratação, pois a umidade e pressão do ambiente são muito baixas, fica difícil respirar até com máscara. Aos 7 mil metros já é conhecida como “zona da morte”, onde o corpo humano por mais aquecido que esteja acaba morrendo aos poucos.

PULMÕES: Quanto maior a altitude menos denso o ar e menor a quantidade de oxigênio. O ritmo com que buscamos ar, aumenta e mais gás carbônico é eliminado. Isso altera a acidez no sangue.
SANGUE: A frequência cardíaca aumenta e mais hemácias (que transportam o oxigênio) são produzidas e vão para o sangue. Por consequência disso, ele fica mais espesso.
TECIDOS: As áreas que mais sofrem são pés, mãos dedos e nariz. O frio e a falta de oxigênio podem matar esse tecidos e, em alguns casos, é preciso amputá-los.
OLHOS: A claridade é muito maior lá encima, ela agride os olhos e pode provocar fadiga ocular ou até cegueira momentânea. Ficar sem óculos de sol, nem pensar.
CÉREBRO: O aumento da circulação sanguínea faz com que ele inche. Sem ter para onde expandir, ele fica comprimido no crânio, o que causa fortes dores de cabeça. A falta de oxigênio pode causar até alucinações.
PALADAR: A perda de líquidos desequilibra os sais do corpo, como o cloreto de sódio, e o paladar fica insensível. Um alpinista pode perder o apetite e ter sintomas parecidos com anorexia.
EDEMAS: A pressão atmosférica mais baixa pode causar edemas pulmonares, cerebrais e oculares. Os vasos se rompem e os órgãos começam a acumular líquidos.

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